O Índice de Confiança do Consumidor brasileiro (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 1 ponto na passagem de setembro para outubro e atingiu 82,4 pontos, em uma escala de zero a 200. Com isso, o indicador interrompeu uma sequência de cinco altas iniciada em maio deste ano.
O Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos consumidores no presente, recuou 0,2 ponto e atingiu 72,4 pontos. O componente que teve maior queda foi a situação das finanças familiares, que cedeu 0,5 ponto.
O Índice de Expectativas caiu 1,3 ponto e passou 90,2 pontos. O ímpeto de compras de bens duráveis para os próximos meses teve queda de 1,4 ponto.
“Há ainda bastante incerteza com relação à pandemia e com o ritmo de retomada econômica, já considerando a transição para o período posterior ao de vigência dos programas de manutenção do emprego e renda. Diante deste cenário, os consumidores de menor renda, mais vulneráveis, continuam menos confiantes que os demais. A confiança do consumidor brasileiro também continua sendo impactada pelo medo da covid-19, motivando uma postura muito cautelosa, que deve persistir enquanto não houver uma solução para a crise sanitária”, disse Viviane Seda Bittencourt, pesquisadora da FGV.
Edição: Kleber Sampaio