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Confiança do Consumidor fecha ano em queda

ALFREDO RISK

A confiança do consumi­dor subiu 0,6 ponto em de­zembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, in­formou nesta quarta-feira (22) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu a 75,5 pontos. Em médias mó­veis trimestrais, o índice au­mentou 0,1 ponto.

“A confiança do consumi­dor apresenta um resultado positivo, mas fecha 2021 em queda de 2,6 pontos. Foi um ano difícil para os consumi­dores, principalmente para os de menor poder aquisitivo. O descolamento entre a confian­ça dos consumidores de baixa renda dos de alta renda atingiu o maior nível da série dos úl­timos 17 anos, principalmen­te em função da dificuldade financeira dos consumidores de menor nível de renda dian­te do quadro de desemprego, inflação elevada e aumento do endividamento. 2022 será um ano desafiador tanto para a melhora da confiança geral quanto para a diminuição da desigualdade na percepção dos desafios econômicos por famí­lias com diferentes níveis de renda”, avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Bra­sileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Em dezembro, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,3 ponto, para 65,6 pontos, en­quanto o Índice de Expecta­tivas (IE) cresceu 2,0 pontos, para 83,4 pontos.

A piora da avaliação dos consumidores sobre a situação atual foi puxada por uma dete­rioração da situação financeira das famílias. O item que mede a satisfação sobre as finanças pessoais caiu 2,9 pontos, para 59,2 pontos. O componen­te que mede a percepção dos consumidores sobre a situação econômica atual se manteve relativamente estável ao variar 0,3 ponto, para 72,8 pontos. Ambos se mantêm em pata­mar muito baixo em termos históricos, aponta a FGV.

Com relação às expectati­vas para os próximos meses, o item que mede as perspecti­vas sobre a situação financeira familiar avançou 5,5 pontos, para 85,5 pontos. O compo­nente que mostra as expectati­vas sobre a situação econômi­ca subiu 3,8 ponto, para 104,1 pontos. Por outro lado, o ím­peto de compras para os pró­ximos meses continuou caindo pelo quarto mês consecutivo, com queda de 3,6 pontos para 62,8 pontos.

No mês de dezembro, hou­ve acomodação da confiança para os consumidores de me­nor renda familiar (que rece­bem até R$ 4.800 mensais), mas melhora para as famílias nas duas faixas superiores de renda, acima de R$ 4.800 men­sais. Entre as famílias mais ri­cas, com renda acima de R$ 9.600,00, o ICC avançou 2,3 pontos, passando de 85,3 em novembro para 87,6 em de­zembro. Na faixa de renda mais baixa, que recebe até R$ 2.100,00 mensais, o ICC ficou em 63,7 pontos, alta de 0,6 ponto ante novembro.

A Sondagem do Consu­midor coletou informações de 1.463 domicílios, com en­trevistas entre os dias 1º e 20 de dezembro.

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