Aeroporto: um péssimo exemplo. E agora, José?
De forma geral, todos os brasileiros, mas especialmente os cidadãos ribeirão-pretanos estão estupefatos com a notícia do pedido de recuperação judicial feito pela empresa que administra o Aeroporto de Viracopos, em Campinas. O aeroporto daquela cidade – sempre foi o grande ‘exemplo’ de desenvolvimento que um ‘equipamento’ como esse, pode gerar para uma cidade.
Não apenas na esquina da Única, mas principalmente pelos diálogos secretos do Whatsapp, especialistas e outros nem tanto, estão se perguntando: E agora? E o que pensarmos para Ribeirão? Valerá a pena tanto empenho e investimento se lá, com uma estrutura gigante montada, está dando prejuízo? Não deixa de existir o tal dilema.
Em tempo: o pedido de recuperação judicial feito pelo pool de empresas (Aeroportos Brasil, companhia formada pelo grupo privado UTC, Triunfo Participações e Investimentos (TPI) e a francesa Egis; Aeroportos Brasil Viracopos (ABV) e Viracopos Estacionamentos) foi feito quase um ano depois da empresa tentar devolver a concessão ao governo federal. Investigada pela Lava Jato e com uma dívida de quase R$ 3 bi, a empresa tenta escapar do processo de caducidade, que extingue o contrato de concessão, aberto pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).