O técnico do Botafogo, Léo Condé, ainda não definiu quem deverá ocupar a vaga de Plínio, suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo e que não irá enfrentar o Linense, segunda-feira (26), às 20 horas, no Santa Cruz. O comandante elogiou os dois jogadores disponíveis para ocupar a quarta zaga do Pantera, porém mostrou-se mais propenso a optar por Carlos Henrique, uma espécie de coringa do time e que atua, no momento, na lateral-direita. Sobre Caio Ruan, outra possibilidade, Condé limitou-se a destacar a atuação dele como titular no Paulistão e na Série C de 2017. “O Carlos Henrique tem jogado e não teria dificuldades em atuar por aquele setor”, disse.
Caso faça sua opção por Carlos Henrique, pela sequência de jogos, a lateral-direita poderá ficar por conta de Lucas Taylor, que tem facilidade em apoiar por aquele setor e criar oportunidades aos atacantes. Condé fez questão de frisar que o grupo é coeso e que os jogadores respeitam um ao outro, o que pode ser considerado como mais um sinal que qualquer que seja a escolha ela será respeitada. “Procuro ser o mais justo possível com todo o elenco”, afirmou o treinador, ao ressaltar que uma das tarefas mais difíceis enfrentadas é a de ser ‘gestor de pessoas’.
Sobre a possibilidade de poder contar com os jogadores Wesley e Lelê – ambos lesionados e em recuperação-, Condé foi objetivo ao dizer que Lelê tem grandes possibilidades de jogar, pois já está treinado com bola. Já Wesley passou por exame e sua situação será conhecida neste sábado. “É preciso ver se houve a cicatrização do músculo. Como temos dois dias de treinos, e se ele for liberado, talvez possa ser uma opção”, adiantou.
Jogo da Vida – Léo Conde considera que o jogo de segunda-feira terá a mesma importância para os dois times; o Botafogo precisa vencer para avançar em direção à classificação, enquanto ao Linense restará a tarefa de buscar um resultado positivo para fugir da incômoda situação de ser o último colocado no campeonato, o que colocaria a equipe visitante entre os dois a serem rebaixados, caso o campeonato terminasse hoje. “Vai ser o jogo da vida para os dois, portanto não há espaço para não fazer uma boa apresentação e buscar a vitória”, explicou.
O técnico do Fogão também disse que gosta de disciplina e o fato de ter o elenco nas mãos, como os próprios atletas reconhecem, é fruto do trabalho e da qualidade do elenco. “Aqui não é exército, mas as coisas sempre ficaram bem claras, desde o início. Não quero ninguém acomodado, mas sim incomodados, em busca sempre de bons resultados, exemplificou.