Tribuna Ribeirão
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Comunicação violenta faz parte da sua realidade?

Se você trabalha numa organização de saúde, aposto todas minhas fichas que você já ouviu dizer que respeito, atenção e empatia são três componentes essenciais para atuar neste seg­mento. Na minha opinião, em qualquer um. Ou pode ser que você concorde que é fundamental sim, mas para quem atende diretamente o público. E nesse ponto, eu penso diferente.

Você pode atuar com o que for, no departamento mais burocrático ou técnico possível, esses três componentes serão muito importantes para você interagir com as pessoas ao seu redor. E não só no seu trabalho, na sua vida.

Ok – você pode dizer – vou concordar com seu ponto de vista e acrescentar que eu pratico o respeito, a atenção e a em­patia em minhas relações. Parabéns. Pode ser que sim, mas eu quero alertar que uma grande maioria das pessoas não se dá conta das inúmeras vezes em que se comunica sem estes três componentes.

E isto fica muito evidente quando começamos a compreender o conceito de Comunicação-não-Violenta, de Marshall Ro­senberg. Segundo ele, todos nós, em alguma instância, deixamos de agir desta forma e praticamos a violência com o outro ou co­nosco mesmos. Aqui cabe uma pausa para explicar que a violên­cia na comunicação se refere a tudo aquilo que induz à mágoa e à dor, mesmo quando dito de uma maneira calma e doce.

Quantas não foram as vezes que você presenciou diálogos violentos, dentro do pressuposto acima? E o quanto você já praticou esse tipo de violência, seja como emissor ou receptor da mensagem?

Aposto que várias – eu também não me excluo disto. E muito provavelmente esses tipos de conversas deixaram mar­cas negativas, muito delas profundas e não explicitadas.

Discutir este tema é extremamente relevante nos tempos atuais, pois dentro das organizações os indivíduos têm sofri­do cada vez mais pressões em razão dos cenários instáveis e caóticos que estamos vivenciando e as relações estão ficando fragilizadas, a ponto de as pessoas esquecerem que estão se relacionando com outros seres humanos.

Rever a forma como dialogamos dentro das empresas é mais do que um investimento na carreira, é um investimento na vida.

No que tange as organizações, é urgente que haja mobili­zação para trabalhar o diálogo entre os profissionais, pois os riscos de burnout, depressão e outras doenças mentais tem aumentado muito nos últimos anos, acarretando problemas para as organizações, sem falar na perda efetiva de tempo desperdiçado com conflitos improdutivos que impactam os resultados.

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Você pode atuar com o que for, no departamento mais burocrático ou técnico possível, esses três componentes serão muito importantes para você interagir com as pessoas ao seu redor. E não só no seu trabalho, na sua vida.

Ok – você pode dizer – vou concordar com seu ponto de vista e acrescentar que eu pratico o respeito, a atenção e a em­patia em minhas relações. Parabéns. Pode ser que sim, mas eu quero alertar que uma grande maioria das pessoas não se dá conta das inúmeras vezes em que se comunica sem estes três componentes.

E isto fica muito evidente quando começamos a compreender o conceito de Comunicação-não-Violenta, de Marshall Ro­senberg. Segundo ele, todos nós, em alguma instância, deixamos de agir desta forma e praticamos a violência com o outro ou co­nosco mesmos. Aqui cabe uma pausa para explicar que a violên­cia na comunicação se refere a tudo aquilo que induz à mágoa e à dor, mesmo quando dito de uma maneira calma e doce.

Quantas não foram as vezes que você presenciou diálogos violentos, dentro do pressuposto acima? E o quanto você já praticou esse tipo de violência, seja como emissor ou receptor da mensagem?

Aposto que várias – eu também não me excluo disto. E muito provavelmente esses tipos de conversas deixaram mar­cas negativas, muito delas profundas e não explicitadas.

Discutir este tema é extremamente relevante nos tempos atuais, pois dentro das organizações os indivíduos têm sofri­do cada vez mais pressões em razão dos cenários instáveis e caóticos que estamos vivenciando e as relações estão ficando fragilizadas, a ponto de as pessoas esquecerem que estão se relacionando com outros seres humanos.

Rever a forma como dialogamos dentro das empresas é mais do que um investimento na carreira, é um investimento na vida.

No que tange as organizações, é urgente que haja mobili­zação para trabalhar o diálogo entre os profissionais, pois os riscos de burnout, depressão e outras doenças mentais tem aumentado muito nos últimos anos, acarretando problemas para as organizações, sem falar na perda efetiva de tempo desperdiçado com conflitos improdutivos que impactam os resultados.

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