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Comprovante de vacina cai em SP

© Tânia Rêgo/Agência Brasil

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancio­nou com vetos, na terça-feira, 14 de fevereiro, o projeto de lei nú­mero 668/2021, que disciplina a exigência de comprovante de vacinação contra a covid-19 no Estado de São Paulo. A nova lei estabelece os casos para os quais o comprovante de imunização é necessário, desobrigando a apre­sentação do documento para outras situações.

Não há mais a obrigatorie­dade da apresentação do com­provante de vacinação para ter acesso a locais públicos e privados – incluindo escolas e espaços culturais –, exce­to aos profissionais de saúde, uma vez que podem ter con­tato com imunossuprimidos, trabalhadores em instituições para idosos, profissionais em contato com crianças portado­ras de doenças crônicas e mu­lheres grávidas, considerando que estas pessoas estão mais propensas a desenvolver for­mas graves de covid-19.

“São Paulo atingiu os mais al­tos índices de cobertura vacinal do país. Mais de 90% da popu­lação foi imunizada. Esse resul­tado é fruto da conscientização das pessoas sobre a importância da vacinação. Por isso, vamos reforçar esse trabalho com a re­alização de campanhas de vaci­nação para todas as idades, com informação clara e precisa, além de disponibilizar a vacina para todos”, diz Tarcísio de Freitas.

A meta do governo é orientar a população sobre a necessidade de manter acima de 90% a cober­tura vacinal para todo o Plano Nacional de Imunização (PNI). As ações serão voltadas a prestar todos os esclarecimentos neces­sários e ainda informar que, para se sentir seguro, o cidadão pode recorrer ao imunizante disponí­vel em todas as unidades básicas de saúde e postos de vacinação espalhados por todo o estado.

A proposição foi assinada pelos deputados Janaina Pas­choal, Altair Moraes, Carlos Cezar, Castello Branco, Coronel Nishikawa, Coronel Telhada, Agente Federal Danilo Balas, Delegado Olim, Douglas Garcia, Gil Diniz, Leticia Aguiar, Major Mecca, Marta Costa, Valeria Bolsonaro, Frederico d’Avila e Tenente Nascimento.

O projeto foi proposto quando a meta de cobertura vacinal estava em curso. Na proposta original, por exem­plo, estava a previsão de que competia exclusivamente às famílias, mesmo com indica­ção de autoridades sanitárias, a decisão sobre a vacinação, ou não, de crianças menores de idade contra a covid-19.

O secretário de estado da Saúde, Eleuses Paiva, reafirmou em nota, que o órgão é favorável à vacina e que “ela é o melhor instrumento que une custo e efetividade para a prevenção de doenças”. A meta agora, segun­do a administração estadual, é orientar a população sobre a ne­cessidade de manter a cobertura vacinal para todo o Plano Nacio­nal de Imunização (PNI).

O estado de São Paulo su­perou 178.800 óbitos. Conta­bilizava 178.801 nesta quar­ta-feira (15), 22 a mais que os 178.779 de terça-feira (14). Os contágios pelo Sars-CoV-2 superaram 6.400.000. Agora somam 6.438.737. São 2.789 a mais que os 6.435.948 de an­teontem, segundo o painel do Conselho Nacional de Secretá­rios de Saúde (Conass).

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