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Comprar remédios (pagando menos)

Quem colocou o “bloco na rua” por certo ainda está na base do “samba, suor e cerveja”. Aqui seria chopp, mas o que mais se vende é cerveja, porque tem preço (e sabor) para todos os tipos de alegrias. Sugere muita vitalidade, saúde. Será?

Enquanto os postos de serviços (ex-combustíveis) apagam as luzes, passam correntes nas pistas e indenizam o aviso prévio dos empregados, abrem-se farmácias (quase sempre de uma rede an­tiga). Se concentram nas principais avenidas (9 de Julho, Vargas, 13 de maio, as recordistas), e já ocupam ex-espaços de lancho­nete na nova praça da Portugal. Tem mais por toda a cidade (na Saudade, Fiúsa, Wladimir Meireles, na Leão XIII, no Botânico, Ipiranga), por onde as pessoas caminham.

Uma grande rede paulista descobriu o “nicho” do pátio dos postos (que ainda não fecharam). Ali faturam. Só falta alguém aproveitar alguma área próxima do Pinguim. Também já foram atraídas pelos Shoppings, rodoviárias, sempre com visual agra­dável (máximo de iluminação, atendentes graduados/as – far­macêuticos/as), que provocam a compra e nem sempre o salário é por produtividade. No caixa pedem a doação dos centavos aos necessitados de outras cidades: nunca foi vista a entrega do arrecadado. Desestimula a boa vontade do doador. Gera descon­fiança.

O momento das farmácias vendendo tudo (refrigerante, doce, carvão prá churrasco), até remédios…, parece ser o “bum” da ex­-crise da economia, como em cidades menores (na de Portinari falam que “tem mais farmácia que população”). Mas se prepare:

1. A “farmácia popular” está em crise. O Governo só admite as antigas, novas não. Os produtos dela estão diminuindo. Será extinta.

2. Remédios com descontos especiais de laboratórios estão reduzidos. As insulinas, que os diabéticos compravam duas e levavam três, não existem mais.

3. No começo de cada mês o desconto é maior (tabela cheia) e se reduz dia-a-dia.

4. Quando perguntarem o seu CPF é para saber quanto pa­gou (por aquele remédio) na compra anterior. Cuidado para não ser traído por si mesmo. Responda, pode ser vantajoso (até para pechinchar).

5. Indague do desconto especial do seu órgão de classe. Há con­vênios (advogados, médicos, fisioterapeutas), feitos pela UNIMED, SÃO FRANCISCO, AMIL, BRADESCO, PAN e outros.

6. Se tiver tempo, vá conferir na farmácia do seu Plano de Saúde.

7. Mostre-se bem informado. Pergunte quanto é o desconto gerencial (da própria farmácia), que sempre melhora um pouco.

8. Cuidado: há farmácia que tem irmã (com outro nome) em outra rede. Faça tomada de preço com atenção. Nos bairros e na região, como São Carlos, Bebedouro, os preços diferem (o “rosá­rio” pode ser outro). Confira. Lá há outras redes.

9. Nunca compre um só produto. O desconto é menor. Vali­dade prestes a vencer, tem mais desconto.

10. E atenção: vem aí o reajuste anual dos remédios. No ano passado foi de 4%. Este ano deve ser igual. Se puder, compre com antecedência. Será dia 1º de abril, É VERDADE. Acredite.

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