Tribuna Ribeirão
Geral

Companhia flagra 1.596 ‘gatos’ em RP

JF PIMENTA/ARQUIVO

Os investimentos da CPFL Paulista no uso de inteligên­cia, tecnologia e canais de de­núncias resultaram em uma maior eficiência de suas ações de combate a fraudes e furtos de energia, os famosos “gatos”. Tanto que, no primeiro semes­tre deste ano, a companhia conseguiu regularizar 3.974 fraudes e recuperar 23.1 gi­gawatt-hora (GWh) na região de Ribeirão Preto e Franca.

O volume, que já cor­responde a cerca de 60% do recuperado durante 2019, seria suficiente para abaste­cer 154.392 residências du­rante um ano. A CPFL Pau­lista, distribuidora do Grupo CPFL Energia que atende cerca de 4,6 milhões de clien­tes em 234 municípios no Estado de São Paulo – apro­ximadamente 310 mil apenas na cidade de Ribeirão Preto –, encontrou 2.329 ocorrên­cias de irregularidades no primeiro semestre deste ano em cinco cidades da região.

Em Ribeirão Preto, a concessionária, em parceria com as polícias Civil e Mili­tar, encontrou 1.596 “gatos”, média de quase nove por dia (8,8), uma fraude ou furto a cada duas horas e 40 minu­tos. A cidade também lidera na recuperação de energia, com 9.487 mil megawatt-ho­ra (MWh). Foram realizadas 15.527 inspeções no período.

Em seguida aparecem Ser­tãozinho (244 e 1.99 MWh), Barretos (219 ocorrências e 1.135 MWh recuperados), Bebedouro (166 e 986 MWh) e Guaíra (104 e 648 MWh re­cuperados). No ranking geral da CPFL Paulista, Ribeirão Preto só fica atrás de Cam­pinas em número de “gatos”. A líder registrou 3.027 ocor­rências no primeiro semestre deste ano, com a recuperação de 20.275 MWh.

Entre os municípios com maior recuperação de ener­gia na região de Franca, a própria cidade-sede registrou dois mil MWh, e 332 ocor­rências ficando em primeiro lugar. Batatais ocupa a segun­da posição com 650 MWh (110 fraudes). Morro Agudo é a terceira da lista com 492 MWh (58 casos), enquanto Orlândia, com 353 MWh (38 “gatos”), seguida por Ituvera­va, com 348 MWh (42 BOs), fecham o ranking.

No ano passado, a empre­sa encontrou 5,4 mil ocor­rências de irregularidades apenas na região. Nas ações para coibir os delitos, a em­presa conseguiu recuperar quase 27,2 mil MWh com a regularização de ligações feitas de forma ilegal, o sufi­ciente para abastecer 15,1 mil residências durante um ano inteiro. Ribeirão Preto regis­trou o maior número de frau­des identificadas, alcançando a marca de 3.358 ocorrências em 2019, média de quase 280 por mês, mais de nove por dia – havia irregularidades em 10% das 33.219 inspeções.

A energia furtada no mu­nicípio representa 16.920 me­gawatts-hora, suficiente para abastecer mais de nove mil moradias por um ano. Ape­sar dos dados alarmantes, a quantidade de casos de 2019 ficou 51,7% abaixo dos 7.368 do ano anterior, ou 3.810 fla­grantes a menos.

No primeiro semestre de 2020, após quase 140 mil inspeções realizadas nas 234 cidades da área de atuação da CPFL Paulista, a recuperação de energia em toda a área de atuação da distribuidora foi de 101 GWh, o que abaste­ceria 675.912 residências por um mês. Esse total já corres­ponde a 72,8% do volume re­cuperado durante 2019.

Em 2019, a distribuido­ra recuperou 139,2 GWh de energia, suficiente para abastecer mais de 77 mil residências por ano. Se essa energia recuperada for con­vertida em tarifa de venda de energia, representa cerca de R$ 91 milhões, dos quais parte desse valor volta para os cofres públicos em forma de impostos (ICMS e PIS/ Cofins) que não foram pagos e serão revertidos para bene­fício da população.

Fraudes e furtos de ener­gia são crimes previstos no Código Penal com penas que podem chegar a até quatro anos de prisão. Além dis­so, a pessoa que for flagrada cometendo a irregularidade terá cobrados os valores re­troativos referentes ao perí­odo em que deixou de pagar pelo fornecimento. Em 2020 os números de boletins de ocorrência registrados contra fraudadores cresceram em mais de 300%, somando 334 boletins de ocorrência até ju­nho na CPFL Paulista.

As irregularidades tam­bém podem deixar a conta de luz mais cara para todos os consumidores, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconhece a ação como uma “perda co­mercial”, e este valor é rever­tido à empresa. Outra conse­quência das fraudes e furtos é a piora na qualidade do ser­viço de distribuição de ener­gia, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas.

Clientes da CPFL Paulista podem contribuir de forma sigilosa, para o combate às irregularidades por meio dos canais disponibilizados pela concessionária. Denúncias podem ser realizadas pelo aplicativo “CPFL Energia”, disponível para todas as pla­taformas de dispositivos mó­veis, pelo site www.cpfl.com. br/fraude, ou pelo e-mail de­[email protected].

As ocorrências em 5 cidades da região

 

 

 

 

 

 

As ocorrências em dez cidades

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