O Comitê de Acompanhamento das Obras da Nove de Julho e do Quadrilátero Central emitiu nota sobre a decisão da Justiça de Ribeirão Preto. Diz que recebeu a notícia com grande preocupação, pois a liminar judicializa, de vez, o assunto e aumenta a incerteza sobre o futuro das intervenções que já causaram enorme prejuízo aos empreendedores da região da Nove de Julho.
“O comitê teme que os efeitos da liminar atrasem o andamento para a nova licitação, o que seria ainda mais desastroso para empreendedores e seus colaboradores, proprietários de imóveis e moradores da região da Nove de Julho. O prolongamento da interdição, sem nenhuma perspectiva de reinício e conclusão das obras, vai acabar de vez com o corredor comercial da avenida, além de aumentar os prejuízos aos empreendedores”, diz na nota.
“ O comitê entende que, diante de tamanho imbróglio, a Secretaria de Obras deva realizar esforços para concluir o trecho 1 (inacabado) das obras e liberar totalmente a Nove de Julho, até que se decida o futuro da situação”. Por fim, diz que, diante do atual cenário de incerteza e prejuízo aos empreendedores, colaboradores, donos de imóveis e moradores, entende que a hipótese de suspensão definitiva das obras de revitalização e restauro deva ser avaliada pela prefeitura de Ribeirão Preto.
“É fundamental a interrupção desse ciclo de problemas e prejuízos, que afeta pais e mães de família e a cidade como um todo. “O problema com as obras da Av. Nove de Julho não foi causado pelos empreendedores. Em verdade, os empreendedores estão sendo sacrificados por algo que não fizeram!” O comitê reúne mais de 20 entidades, associações e sindicatos. A nota é assinada pelo presidente do Sindicato do Comércio Varejista e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Ribeirão Preto, Paulo César Garcia Lopes.