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Comitê cobra fiscalização em paralelepípedos na Nove de Julho

Cobrança foi feita após a constatação de que parte dos paralelepípedos recolocados na avenida soltaram 

Comerciantes constataram que parte dos paralelepípedos recolocados na via estão soltando, principalmente perto das bocas de lobo, no meio da pista (Alfredo Risk)

O Comitê de Acompanhamento das Obras de Mobilidade está cobrando da prefeitura de Ribeirão Preto que fiscalize a condição dos paralelepípedos em trechos da avenida da Nove de Julho, após a restauração do piso. Os trabalhos estão sendo realizados pela Era-Técnica Engenharia Construções e Serviços.

A empresa venceu a licitação das obras de restauração, revitalização e de construção de corredor de ônibus na Nove de Julho, pelo Programa Ribeirão Mobilidade, ao apresentar proposta no valor global de R$ 32.411.776,19, após rescisão contratual com a Construtora Metropolitana. A previsão é a intervenção na região da avenida termine em dezembro.

A economia foi de 5,63% em relação ao custo estimado inicialmente, de $ R$ 34.344.037,88, desconto de R$ 1.932.261,69. Porém, o acréscimo chega a R$ 1.279.674,42, aumento de 4,11% em relação aos R$ 31.132.101,77 propostos pela Construtora Metropolitana.

A cobrança foi feita esta semana, após constatação e reclamação de comerciantes de que parte dos paralelepípedos recolocados na via estão soltando, principalmente perto das bocas de lobo, no meio da pista.
O comitê é liderado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto (Sincovarp) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL RP);.

É composto por 30 instituições entre entidades de classe, empresariais e empreendedores de Ribeirão Preto. Os comerciantes também reclamam que, em períodos de chuva, o esgoto estaria vazando destas bocas de lobo. Segundo eles, há trechos sem iluminação – com lâmpadas queimadas.

As queixas também foram divulgadas pelos comerciantes em um grupo de WhatsApp do comitê. As obras na Nove de Julho começaram no dia 20 de julho de 2023, mas foram suspensas no mês de dezembro daquele ano depois do governo municipal romper o contrato com a Construtora Metropolitana, responsável pela obra à época.

A construtora não cumpriu o que foi estipulado em contrato, e entregou apenas 8% da obra, quando o previsto para o período era de 40%.  Alguns trechos da avenida já foram liberados entre as ruas Tibiriçá e Garibaldi. Questionada pelo Tribuna sobre os problemas nos paralelepípedos, a prefeitura limitou a afirmar “que todos os problemas relatados serão solucionados até o término da obra ”.

A previsão inicial da prefeitura de Ribeirão Preto entregar a nova avenida Nove de Julho em junho, durante as comemorações dos 168 anos de Ribeirão Preto, mas o contrato foi prorrogado por mais doze meses. Todo o projeto, inclusive com as intervenções na avenida e as novas galerias de água pluvial, deve ficar pronto em maio do ano que vem.

 

 

 

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