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Comércio é contra projeto de máscaras

RICARDO WOLFFFENBUTTEL

O Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Pre­to e Região (Sincovarp) e a Câmara de Dirigentes Lo­jistas (CDL-RP) solicitaram ao prefeito Duarte Nogueira (PSDB) veto total ao projeto de lei que obriga o uso, por todos os profissionais que exerçam a função de atendi­mento ao público, de másca­ras tipo PFF2.

O projeto foi aprovado na sessão de terça-feira, 22 de junho. A máscara denomi­nada Peça Facial Filtrante é considerada um equipamento de proteção individual (EPI) muito usado por profissionais da saúde. O autor do projeto é Marcos Papa (Cidadania).

Na lista estão frentistas de postos de combustíveis, cai­xas de supermercado, aten­dimento em balcões de es­tabelecimentos de qualquer natureza – comércio, presta­ção de serviços, repartições públicas, entre outros – ou cuja atividade impeça o livre distanciamento social.

Segundo as entidades, a obrigação do uso de um tipo específico de máscaras representaria o aumento de despesas para os empresários em um momento totalmente inapropriado. Elas argumen­tam que existem no mercado máscaras mais baratas e já homologadas pelas autorida­des sanitárias que garantem a proteção e impedem o contá­gio pelo coronavírus.

Atualmente, o projeto está na prefeitura onde será anali­sado pelo prefeito Duarte No­gueira. Pode ser sancionado ou vetado. Se for sancionado, o uso compulsório do equi­pamento deverá atingir todos os serviços com atendimento presencial, independentemen­te de natureza essencial ou não ou das fases de restrição da pandemia em que o município estiver inserido.

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