A comédia que balançou a alta sociedade ribeirão-pretana ao revelar segredos muito bem guardados das senhoras mais respeitáveis da cidade voltará ao Teatro Municipal neste sábado, 8 de fevereiro. “Chá de caridade”, texto escrito pelo carioca Ângelo de Matos e adaptado para os palcos por Antônio Veiga, que também dirige a peça, será apresentada às 20 horas.
A produção é da Cia. de Comédia Serotonina. No elenco estão Nenê Alcantara, Brunno Brunelli, Vivi Reis, Walter Navarro, Reinaldo Colmanetti e Cláudio de Paula. Os ingressos custam R$ 50 e R$ 25 (meia-entrada) e estão à venda no site (www.megabilheteria.com) e na loja Banana & Banana da avenida Independência nº 2.366 (telefone 3620-2281), Alto da Boa Vista, Zona Sul.
Também estarão à venda no guichê do espaço cultural, na praça Alto do São Bento s/ nº, Jardim Mosteiro, na hora da apresentação. Para compra online há taxa de serviço. O local tem capacidade para receber 515 pessoas – o estacionamento tem 40 vagas. Mais informações pelos telefones (16) 3625-6841. Censura: 12 anos.
Trata-se de um verdadeiro “tsunami no high society!” Mariucha, Odaleia, Didi e Dárcy (nada a ver com aquela) são senhoras respeitáveis da alta sociedade ribeirão-pretana que reúnem-se, uma vez por mês, no melhor clube da cidade para tomar chá e organizar jantares, bingos e eventos beneficentes. Uma denúncia anônima leva a polícia a fazer uma vistoria no clube em busca de um traficante.
O garçom, apavorado, esconde no bule de chá as substâncias proibidas. Esta formada a confusão! As respeitáveis senhoras consomem as drogas alucinógenas e estimulantes, perdem a classe e a compostura e botam pra quebrar. Revelações surpreendentes virão a tona desencadeando segredos muito bem guardados. A vida dessas mulheres nunca mais será a mesma…
Com “Chá de caridade”, Ângelo de Matos faz criticas sociais, principalmente contra a hipocrisia que permeia as relações em certos ambientes, mas sempre mantendo um olhar generoso sobre seus personagens pois ele acredita que mesmo em situações ridículas o ser humano ainda é capaz de gestos de grandeza e de solidariedade. “A gente não deve se levar tão a sério; vamos rir juntos”, diz.