Por: Adalberto Luque
Começou nesta quinta-feira (19) o quarto dia de julgamento dos réus Guilherme Longo e Natália Ponte, acusados pela morte de Joaquim Ponte Marques, de três anos à época do crime. Os pais de Guilherme Longo, Dimas e Augusta chegaram juntos ao Fórum para acompanhar a sessão. Dimas prestou depoimento na terça-feira (17) e Augusta, que ficou irritada com o assédio da imprensa, prestou depoimento na quarta-feira (18).
O pai de Joaquim, Arthur Paes Marques, também está no fórum para acompanhar mais um dia. Ele prestou depoimento no primeiro dia e compareceu a todos os demais. Arthur entrou sem falar com a imprensa.
O júri corre em segredo de Justiça. Somente parentes dos réus e da vítima podem acompanhar a sessão, além dos réus, das partes envolvidas na defesa e acusação, dos sete jurados, do juiz José Roberto Bernardi Liberal e servidores do Judiciário que atuam no julgamento.
Natália Pontes, que está sendo julgada ao lado do ex-companheiro, entrou rapidamente pelo acesso nos fundos do Fórum. Ela repetiu o que fez nos dias anteriores, evitando contato com a imprensa.
O primeiro depoimento do dia foi do pediatra Azis Elias Esper, médico de Longo na infância. Seu depoimento durou menos de 10 minutos. Ao sair, Esper falou que Longo era uma criança tranquila até os 11 anos, período em que foi seu médico.
Outro que deixou o Fórum antes das 10h15, foi o psiquiatra Cristiano Cardoso Moura, que atua no Hospital das Clínicas em Ribeirão Preto. Ele teria exercido o direito de não prestar depoimento e foi dispensado.
Ainda serão ouvidos, no decorrer do dia, os peritos Júlio de Carvalho Ponce e Marcos Teixeira; os médicos legistas Maurício Moretto e Gustavo da Silveira Orsi, responsáveis pela necropsia no corpo de Joaquim (Gustavo é médico pediatra) e a professora de Joaquim, Natália Fernanda de Gaetani.