Começa nesta segunda-feira (3) o júri popular do empresário Alexsandro Ichisato de Azevedo, acusado de matar o estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, em um protesto contra o reajuste da tarifa de ônibus, em 20 de junho 2013, na zona Sul de Ribeirão Preto.
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Preso há seis anos, o empresário responderá por homicídio doloso qualificado, além de outras quatro tentativas de homicídio. O caso ocorreu no cruzamento das avenidas Professor João Fiúsa e Adolfo Bianco Molina.
Durante o júri, que deve durar cerca de três dias, serão ouvidas nove testemunhas, sendo cinco de acusação e quatro de defesa. Sete jurados decidirão se o empresário será inocentado ou culpado pelos crimes.
Inicialmente, o julgamento estava marcado para 12 de agosto de 2019, mas foi cancelado. Na oportunidade, foi acatado um pedido feito pelo advogado de Azevedo, Hamilton Paulino Pereira Junior, de que existiam objetos apreendidos e laudos periciais que ainda não tinham sido encaminhados à Justiça.
Atropelamento
Em junho de 2013, Ichisato fugiu sem prestar socorro às vítimas e chegou a ficar foragido por um mês. A tragédia se converteu em comoção nacional e ficou simbolizada em um busto colocado no local do atropelamento.
Na data do crime, brasileiros tomaram as ruas em diversas cidades em um protesto contra o governo federal. A morte de Delefrate foi a única registrada naquele dia em todo o Brasil.