Tribuna Ribeirão
Economia

Combustíveis já estão mais caros

FOTO: ALFREDO RISK

A Petrobras reajustou os preços dos combustíveis em suas refinarias e os novos valo­res estão em vigor desde terça­-feira, 9 de fevereiro. A gasoli­na subiu 8,2% e passa a custar R$ 2,25 para as distribuidoras, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro. O óleo diesel subiu R$ 0,13 por litro, para R$ 2,24, alta de 6,2%.

Os postos de Ribeirão Preto acompanharam as distribui­doras e repassaram a alta para o consumidor final. Os com­bustíveis estão entre 3% (no caso do etanol) e 8% mais caros (gasolina). Nas bombas, o litro do derivado de petróleo já cus­ta entre R$ 4,40 (R$ 4,399) nos sem-bandeira e até R$ 5,00 (R$ 4,999) nos bandeirados – a mé­dia é de R$ 4,80 (R$ 4,799).

A nova gasolina, com 5% a mais de octanagem, é vendida por até R$ 5,60 (R$ 5,599). O etanol custa entre R$ 2,95 (R$ 2,949) nos independentes e R$ 3,40 (R$ 3,399) nos franquea­dos – a média é de R$ 3,20 (R$ 3,199). A gasolina produzida nas refinarias da Petrobras já estava 5% mais cara desde 27 de janeiro. O reajuste gasolina anunciado nesta semana é o terceiro do ano e o combustí­vel já acumula 22% de alta em 2021 – em dezembro, o litro custava R$ 1,84.

Em 19 de janeiro, o preço médio do litro já estava 7,6% mais caro. No acumulado do ano passado, houve redução de 4,1% no preço do combustível. Segundo a estatal, em 2020 fo­ram feitos 41 reajustes na gaso­lina. Foram 20 aumentos e 21 reduções no valor do litro. Este é o segundo reajuste do ano para o óleo diesel, que já acu­mula 10,8% em 2021.

Em 27 de janeiro, subiu 4,4%. O combustível acumu­lou queda de 13,2 % no ano passado, em um total de 32 re­ajustes, com 17 aumentos e 15 reduções no valor. Voltou a ser vantajoso para o consumidor abastecer com o derivado de cana-de-açúcar, mas mesmo assim a orientação é analisar o desempenho do veículo para saber se vale mais a pena usar o álcool hidratado.

A paridade em relação à ga­solina está em 68,2%, segundo o mais recente levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bio­combustíveis (ANP), realizado entre 31 de janeiro e 6 de feve­reiro. Desde dezembro que a competitividade está no limite em Ribeirão Preto, sempre en­tre 68% e mais de 70%.

Entre 24 e 30 de janeiro, por exemplo, chegou a 70,4%. Além disso, apesar da queda de 2,9% no preço do etanol, que baixou de R$ 3,090 – maior va­lor da história desde que a ANP passou a pesquisar preços na cidade – para R$ 3,000, os de­mais combustíveis estão mais caros esta semana na cidade.

Antes do reajuste desta se­mana, o litro da gasolina custa­va, em média, R$ 4,400, alta de 0,2% em relação aos R$ 4,389 cobrados até dia 30, segundo a ANP. Considerando os valo­res médios da agência, voltou a ser vantajoso abastecer com o derivado de cana-de-açúcar, já que a paridade com a gasolina ainda não ultrapassou o limite – deixa de ser vantagem encher o tanque com álcool quando a relação chega a 70%.

Por causa dos avanços tec­nológicos e da melhor quali­dade do etanol produzido no Brasil, especialistas dizem que este índice pode ser de até 80%. No estado de São Paulo, maior produtor nacio­nal, a paridade é de 69,83% – a competitividade estava em 70,10%, 70,21% e 70,49% nas semanas anteriores.

Em Ribeirão Preto, a gaso­lina aditivada sai por R$ 4,521, aumento de 1,2% em relação aos R$ 4,467 do período ante­rior, de acordo com a agência reguladora. O litro do óleo die­sel é vendido, em média, por R$ 3,675, alta de 0,5% ante os R$ 3,658 do dia 30. O diesel S10 custa R$ 3,775, valor 0,8% acima dos R$ 3,746 cobrados anteriormente.

O preço do álcool hidrata­do subiu pela sétima semana seguida nas unidades produ­toras do estado e está acima de R$ 2,10 nas usinas paulistas. Os dados foram divulgados na úl­tima sexta-feira (5), pelo Cen­tro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universida­de de São Paulo (Esalq/USP).

O litro do produto saltou de R$ 2,1272 para R$ 2,1321, aumento de 0,23%. Acumula elevação de 19,43% em quase cinco meses, segundo os dados semanais do Cepea. O preço do anidro – adicionado à gasolina em até 27% – caiu, mas segue acima de R$ 2,40. Baixou de R$ 2,4356 para R$ 2,4276, queda de 0,33%. O aumento acumu­lado em 140 dias é de 15,95%.

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