O preço do etanol voltou a subir depois de três quedas semanais seguidas nas unidades produtoras do estado. Segundo dados divulgados na sexta-feira, 10 de julho, pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), o hidratado nas usinas paulistas está novamente acima da casa de R$ 1,60.
O litro do produto, que quase chegou a R$ 2,15 no final de fevereiro e passou a maior parte de março, abril e maio na casa de R$ 1,30, agora subiu de R$ 1,5992 para R$ 1,6101, alta de 0,68%. O álcool combustível acumulava retração de 4,57% desde 19 de junho, depois de alta acumulada de 25,84% entre o início de maio e meados do mês passado.
O preço do anidro – adicionado à gasolina em até 27% – subiu 0,06% e continua acima de R$ 1,80. Antes do novo aumento, acumulava queda de 2,69% em 15 dias, depois de alta acumulada de 21,42% nas oito semanas anteriores a 26 de junho. Na sexta-feira, recuou de R$ 1,8260 para R$ 1,8271. Na última quarta-feira, 8 de julho, a Petrobras aplicou reajuste médio de 5% no preço do litro da gasolina vendida nas refinarias. O preço do diesel não sofreu reajuste.
Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis.”
No acumulado do ano, a redução do preço do diesel é de 30,2%. No caso da gasolina, em 2020 o produto ainda acumula queda de 15,2% no preço. Pelos dados da Petrobras, em 2020, a gasolina teve 20 reajustes sendo oito aumentos e doze reduções de preços, enquanto para o diesel foram 14, entre eles, três elevações e onze quedas de preços. De acordo com a Petrobras, o produto abastece, atualmente, cerca de 60% dos veículos de passeio no Brasil.
Pelos dados da Petrobras, em 2020, a gasolina teve 19 reajustes sendo sete aumentos e doze reduções de preços, enquanto para o diesel foram 14, entre eles, três elevações e onze quedas de preços. De acordo com o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado em 108 cidades paulistas entre 5 e 11 julho, todos os combustíveis estão mais caros em Ribeirão Preto.
O litro da gasolina custava R$ 3,779 na semana anterior (até dia 4) e agora saltou para R$ 3,805, alta de 0,7%. O etanol é vendido por R$ 2,421, contra R$ 2,399 do período antecedente, aumento de 0,9%. O óleo diesel sai por R$ 3,157, e antes custava R$ 3,011, correção de 4,8%. O diesel S10, que antes custava R$ 3,141, agora sai por R$ 3,259, reajuste de 3,75%.
Considerando os atuais valores médios da agência, de R$ 2,421 para o litro do etanol e de R$ 3,805 para o da gasolina, ainda é mais vantajoso abastecer com o derivado de cana-de-açúcar, já que a paridade está em 63,6% – deixa de ser vantagem encher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar a relação chega a 70%.