O preço do etanol recuou nas unidades produtoras do estado de São Paulo pela segunda semana seguida, segundo dados divulgados pelo Centro de Pesquisas Econômicas (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universidade de São Paulo (USP). O levantamento mostra que o litro do produto baixou 0,43% entre o dia 14 e esta sexta-feira, 21 de junho, de R$ 1,6175 para R$ 1,6105. Já havia recuado 1,89% na semana anterior.
O levantamento semanal também registrou queda de 1,10% no litro do anidro – adicionado à gasolina em 25% –, de R$ 1,8590 para R$ 1,8386, depois de recuar 2,-7% na semana anterior. O preço do combustível tem oscilado nas bombas de Ribeirão Preto nos últimos 30 dias.
A média na maioria dos mais de 150 postos bandeirados da cidade é de R$ 2,56 (R$ 2,559) pelo litro do produto – chegou a R$ 3,10 entre meados de abril e o começo de maio – mas é possível encontrar o derivado da cana-de-açúcar por R$ 2,50 (R$ 2,497) e R$ 2,60 (R$ 2,597). O consumidor deve pesquisar porque alguns franqueados ainda vendem o combustível por R$ 2,70 (R$ 2,697) e até R$ 2,90 (R$ 2,899).
Nos sem-bandeira, o litro do etanol despencou e pode ser encontrado por R$ 2,19 (R$ 2,189) – chegou a R$ 2,78 (R$ 2,779) no começo de maio –m mas a média é de R$ 2,26 R$ 2,259). Há locais que vendem o derivado da cana-de-açúcar por R$ 2,30 (R$ 2,299), mas alguns praticam valores mais elevados, por isso o consumidor deve pesquisar. Em alguns revendedores o produto custa R$ 2,38 (R$ 2,379).
O mais recente levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 9 e 15 de junho – por causa do feriado de Corpus Christi, o estuado será atualizado na segunda-feira (24) –, em 108 cidades paulistas, constatou queda de 1,15% no litro do etanol ribeirão-pretano, que baixou de R$ 2,501 para R$ 2,472, desconto de R$ 0,029.
Gasolina
Nos postos bandeirados da cidade, o litro da gasolina custa, em média, R$ 4,30 (R$ 4,298), mas ainda há revendedores que cobram R$ 4,40 (ou R$ 4,299) e outros que praticam o preço de R$ 4,50 (ou R$ 4,499). Nos sem-bandeira, o derivado de petróleo já custa menos de R$ 4. A média na cidade é de R$ 3,97 (R$ 3,969), mas há locais onde é vendido por R$ 3,84 (R$ 3,839) e R$ 3,94 (R$ 3,939), e outros cobram R$ 4 (R$ 3,999). O consumidor deve pesquisar.
Vários postos oferecem descontos para quem pagar em dinheiro. Nos postos franqueados de Ribeirão Preto, o litro do diesel é vendido, em média, por R$ 3,80 (R$ 3,799) – outros vendem por R$ 3,50 (R$ 3,499). Nos independentes “saí” por R$ 3,40 (R$ 3,399). Há locais que ainda vendem o combustível por R$ 3,30 (R$ 3,299), R$ 3,38 (R$ 3,379) e R$ 3,60 (R$ 3,599). A Petrobras anunciou corte médio de R$ 0,10 no litro de diesel nas refinarias a partir do dia 13. Com o desconto, o preço do produto caiu de R$ 2,166 por litro para R$ 2,066, queda de 4,616%.
No dia 10, a Petrobras informou queda de 3% no preço médio da gasolina nas refinarias – sem mistura e sem impostos –, que desde 11 de junho é de R$ 1,7594, ou R$ 0,055 abaixo do R$ 1,8144 praticado anteriormente. Porém, o Núcleo dos Postos de Ribeirão Preto – iniciativa que reúne 85 revendedores de combustíveis da cidade, o equivalente a 50% do mercado local – disse recentemente que ainda não obteve nem a redução de 7,2% divulgada pela estatal em 31 de maio e aplicada a partir do dia 1º.
O mais recente levantamento da ANP constatou alta de 0,46% no preço da gasolina de Ribeirão Preto. Avançou de R$ 4,261 para R$ 4,281, acréscimo desconto de R$ 0,020. O litro do diesel, que havia disparado 4,96% até 26 de abril, com aporte acima de R$ 0,15, agora é vendido, em média, por R$ 3,563, alta de 1,82% em relação aos R$ 3,499 da pesquisa anterior, aporte de R$ 0,064.
Considerando os valores médios da agência, de R$ 2,472 para o álcool e R$ 4,281 para o derivado de petróleo, ainda é mais vantajoso abastecer com etanol, já que a paridade está em 57,7% – deixa de ser vantagem encher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar a relação chega a 70%. Com base nas médias dos postos bandeirados e sem-bandeira da cidade, a paridade está entre 59,5% e 56,9%, respectivamente.