Por Gonçalo Junior
Dona da primeira vaga da ginástica brasileira para os Jogos de Tóquio, Flávia Saraiva pretende manter uma rotina de competições intensa no primeiro semestre. O objetivo é se preparar para a Olimpíada em todos os torneios. “Nossa intenção é continuar competindo para ter uma preparação adequada para os Jogos. Não podemos perder o ritmo”, diz a ginasta de 20 anos.
Em março, Flávia vai participar das etapas da Copa do Mundo de Baku, no Azerbaijão, de 12 a 15, e Doha, no Catar, de 18 a 21. Depois, ela compete nos Jogos Pan-Americanos de Ginástica, em Los Angeles. Depois as Olimpíadas. “A gente sempre pensa em conquistar uma medalha, mas o mais importante é competir bem e continuar executar o que fazemos nos treinos”, afirma.
Neste sábado, a ginasta que conquistou bronze nos Jogos Pan-Americanas de Lima na prova de sol participa de uma atividade com o público no Sesc São Caetano, em São Paulo. Ela vai conversar com os fãs sobre a participação feminina na modalidade e demonstrará alguns movimentos. A participação integra uma programação especial da instituição para aproximar as pessoas de ídolos do esporte nacional.
“Faço ginástica para ver o sorriso das pessoas quando estou competindo ou quando dou uma palestra. É o fruto do meu trabalho”, conta.
A brasileira conquistou a primeira vaga individual olímpica para o Brasil na ginástica artística feminina, ao terminar com a 10ª melhor nota no Individual geral (11ª na classificação nominal), no Mundial de Stuttgart (Alemanha). Para as brasileiras que ainda sonham com os Jogos de Tóquio, existem dois caminhos para a qualificação olímpica individual: o ranking final das Copas do Mundo do individual geral de 2020 (três vagas) e o próprio Pan-americano da modalidade (duas vagas).