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CIP terá reajuste de 4,31% em 2021

FL PITON/ARQUIVO

Depois de reeleito, o pre­feito Duarte Nogueira (PSDB) prometeu que não ia aumentar impostos, mas correção de tri­butos e de taxas pode. Nesta sex­ta-feira, 11 de dezembro, segun­do decreto publicado no Diário Oficial do Município (DOM), a prefeitura de Ribeirão Preto reajustou em 4,31% o valor da taxa de Contribuição de Ilumi­nação Pública (CIP), que vai saltar de R$ 9,30 para R$ 9,70 a partir de 1º de janeiro.

A correção com aporte de R$ 0,40 é permitida por lei e tem por base a inflação acumu­lada entre dezembro de 2019 e novembro deste ano, de acor­do com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indexador oficial de preços no país elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geogra­fia e Estatística (IBGE). Estão isentos da taxa os imóveis com consumo de energia inferior a 50 quilowatts-hora (kWh). O restante banca a iluminação pú­blica da cidade.

Além do prefeito, assinam o decreto os secretários Nicanor Lopes (Casa Civil) e Alberto José Macedo Filho (Governo). Neste ano, a correção da Contribui­ção de Iluminação Pública foi de 3,27%, passando de R$ 9,01 para R$ 9,30, acréscimo de R$ 0,29. Este é o segundo aumen­to anunciado este mês pelo município. Na semana passa­da, Duarte Nogueira autorizou a correção do valor do Impos­to Predial e Territorial Urbano (IPTU) em 4,77%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consuimidor (INPC).

Considera a inflação acumu­lada entre novembro de 2019 e outubro deste ano. Além disso, o consumidor também vai pagar mais pela conta de luz. Em 30 de novembro, a Agência Nacio­nal de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a retomada do sistema de bandeiras tarifárias, que vol­tou em 1º de dezembro.

O mecanismo havia sido suspenso em maio devido à pandemia do novo coronavírus, e a reguladora acionou a ban­deira verde, sem cobrança de taxa extra, até o fim deste ano. A Aneel, no entanto, informou que as condições atuais não permitem mais manter a ban­deira verde acionada. Por isso as tarifas voltarão a ter bandeira vermelha em seu segundo pata­mar, com uma taxa extra de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-ho­ra (kWh), o valor mais alto.

No sistema atual, que esta­va suspenso desde maio, na cor verde, não há cobrança de taxa extra, indicando condições fa­voráveis de geração de energia no País. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,343 a cada 100 kWh consumidos.

Já a bandeira vermelha pode ser acionada em um dos dois níveis cobrados, dependendo da quantidade de termelétricas acionadas. No primeiro nível, o adicional é de R$ 4,169 a cada 100 kWh. No segundo nível, a cobrança extra é de R$ 6,243 a cada 100 kWh.

Em Ribeirão Preto, a CPFL Paulista tem 309.817 consumi­dores. Desde 1º de julho, a tarifa de energia está, em média, 6,05% mais cara na cidade. Para os con­sumidores residenciais e peque­nos comércios, que também entram na faixa de baixa tensão, o aumento é de 5,17%. Para os clientes da alta tensão – indús­trias, shopping centers e outros estabelecimentos de grande por­te – o reajuste é de 6,72%.

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