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Esportes

Cinco modalidades em que o Brasil brigaria por medalha se fossem esportes olímpicos

Um dos esportes que mais se popularizou no país nos últimos anos - pxhere.com

Os Jogos Olímpicos de Paris-2024 já são um verdadeiro sucesso. Ao longo de 15 dias, atletas de todo o planeta se reuniram na capital francesa para o maior encontro do esporte mundial, representando 206 países em 45 modalidades diferentes.

Com uma projeção inicial de 21 medalhas, o Brasil já garantiu ao menos dois terços dessa meta, mas ainda tem chances de sair da França com o total de pódios previsto antes da competição. Somente a ginasta Rebeca Pereira faturou quatro medalhas, sendo um ouro, duas pratas e um bronze.

No entanto, essa conta poderia ser ainda melhor se algumas modalidades que não fazem parte hoje do programa olímpico estivessem sendo disputadas. Entre os esportes que ainda sonham em integrar os Jogos pela primeira vez, cinco deles poderiam aumentar as chances brasileiras de pódio, uma vez que os atletas do país são grandes referências nesses segmentos, inclusive com títulos mundiais.

Poker

Embora possa haver quem ainda não saiba, o poker é considerado um esporte da mente desde 2010, integrando um grupo de modalidades intelectuais que também conta com o xadrez, damas, bridge e go. Trata-se de uma atividade que vem crescendo cada vez mais no Brasil e no mundo, tanto no segmento recreativo quanto no circuito profissional, cada vez mais consolidado.

Atualmente, o poker brasileiro possui 31 títulos da World Series of Poker, considerada a Copa do Mundo do jogo de cartas, entre eventos presenciais e online. O sistema de disputa nesses torneios é o mesmo que seria utilizado numa possível participação olímpica, com as regras da tradicional categoria Texas Hold’em, a mais famosa dos jogos de poker. A ideia é tentar incluir a modalidade para os Jogos de Los Angeles em 2028.

Beach Tennis

Um dos esportes que mais se popularizou no país nos últimos anos é o Beach Tennis. No entanto, muito mais do que o aumento da procura das pessoas por quadras e equipamento, o Brasil é uma das potências mundiais na modalidade, dividindo esse protagonismo com a Itália. Em dez edições do Campeonato Mundial por Equipes, um desses dois países ficou com o título em nove oportunidades (quatro para cada lado e uma vitória compartilhada em 2023), com uma única vitória da Rússia em 2016.

Nas competições regulares em duplas, os italianos são dominantes. Desde 2009, quando o Mundial foi inaugurado, sempre ao menos um italiano faturou o título masculino. Entre as mulheres, a situação não é muito diferente, mas o Brasil também já teve suas campeãs, com Joana Cortez (2016) e Rafael Miller (2016, 2019 e 2023).

Futsal

Não é só nos campos que o Brasil é o único pentacampeão mundial. Quando o assunto é bola com os pés, o país realmente se destaca e é hoje o maior vencedor de Copas no futsal. São cinco títulos em nove edições já realizadas, com outro vice-campeonato no currículo.

Apesar de não conseguir chegar à final desde 2012, o time brasileiro com certeza seria um dos favoritos para uma hipotética medalha olímpica, caso a modalidade fizesse parte dos Jogos. Por enquanto, resta sonhar com o dia que isso de fato irá acontecer.

Jiu-jitsu

O Brasil foi responsável por revolucionar o esporte – pixabay.com

Apesar de essa ser uma arte marcial de origem japonesa, o Brasil foi responsável por revolucionar o esporte e criar uma nova vertente da modalidade, o jiu-jitsu brasileiro, desenvolvido e consagrado pela família Gracie no início do século 20. Essa variante se tornou a mais popular do planeta e passou a integrar o universo do MMA na década de 1990, na qual diversos lutadores do país ganharam muito destaque.

Nesse cenário, o Brasil é amplamente dominante nos tatames. Para se ter ideia, desde que o Mundial de Jiu-Jitsu foi criado em 1996, apenas 12 vezes o país não ficou com o título de uma determinada prova. Considerando que são disputadas dez categorias e já foram realizadas 28 edições do evento, o Brasil conquistou 268 títulos em 280 possíveis.

Sinuca

Embora todo mundo ache que a sinuca (ou snooker) é um esporte totalmente brasileiro, o país nunca havia conquistado um título mundial até 2024. Coube a Igor Figueiredo quebrar esse paradigma e trazer para casa o primeiro troféu da competição mais importante da modalidade no planeta. Ele já havia sido campeão do mundo amador em 2019 e desta vez faturou o troféu no circuito sênior.

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