Nesta terça-feira, 25 de março, Ribeirão Preto será sede de um dos principais eventos de comércio exterior voltado às mulheres no país. O ciclo de palestras é uma iniciativa de Cristiane Fais, especialista em “comex” e à frente da empresa Accrom Consultoria em Logística Internacional.
O evento, que ocorrerá na sede da Regional Ribeirão Preto do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), localizado na rua Bernardino de Campos nº 1.001 (cobertura), deverá receber, sobretudo, público de mulheres que trabalham ou tem interesse em comércio exterior.
“Será um momento importante, onde poderemos explicar melhor em nosso ciclo de palestras sobre a importância do tema. Com o dólar em alta e o dinheiro valendo menos dentro do nosso país, é fundamental que empresárias levem este tema à sério, o que pode fomentar nossa economia”, explica Cristiane Fais.
Além dela, farão palestras o diretor titular regional do Ciesp, André Ignácio; a presidente da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), Sandra Brandani; e o CEO da Malíssima, Cleuber Rufino. “Além disso teremos um coquetel que favorecerá o networking, e um bate-papo descontraído com nossas convidadas”, diz . Cristiane Fais
“Será um momento de somar contatos e experiências, a fim de gerar ganhos com o ‘comex’”, ressaltou Cristiane Fais.O link para inscrição é o https://www.accrom.com.br/mex-mulheres-empreendedoras-do-comex. O credenciamento começa às 18h30 e a abertura será às 19 horas. Às 19h30 haverá bate-papo com Carolina Marchioli, Evelyn Lima e Gleyce Lopes, seguido de coquetel (20h30).
As exportações na área da na área de atuação da Diretoria Regional de Ribeirão Preto do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), que abrange 37 municípios, totalizaram quase US$ 3 bilhões em nove meses do ano passado com países como Estados Unidos e China.
As exportações da região de Ribeirão Preto cresceram 5,3% nas 37 cidades da macrorregião. Entre janeiro e outubro, as vendas para o exterior chegaram a US$ 2,99 bilhões. O número é quase sete vezes maior do que o volume de importações registrado no mesmo período, de US$ 430 milhões, mas é movimentado principalmente por produtos primários, alerta o diretor regional da Ciesp, André Ignácio.
Os itens de alto valor agregado, como as máquinas agrícolas, representam apenas 10%. Além disso, o resultado total não reflete uma elevação de negócios em todos os segmentos. Apesar de ter tido o maior volume de exportações, o setor de açúcares e produtos de confeitaria teve uma baixa de 4,6% nas exportações na comparação com 2023.
Também houve baixas em resíduos e desperdícios das indústrias alimentares (-11,8%), sementes e frutos oleaginosos (-21,9%), estanho e suas obras (-18,6%) e bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres (-13,6%).
Em contrapartida, fecharam em alta e garantiram a elevação geral das exportações setores como o de como preparações de produtos hortícolas (60,1%), carnes e miudezas comestíveis (28,9%) e produtos de perfumaria (82,3%).
Segundo o levantamento do Ciesp, os EUA foram o principal destino dos produtos da região em 2024, diante de uma alta de 45,5% nos negócios, que chegaram a mais de US$ 403 milhões.
A China, que então superava os EUA, aparece na sequência, com US$ 262,5 milhões, diante de uma baixa de 29,2%. Bélgica, Indonésia e Países Baixos também ajudaram a impulsionar as vendas, com altas que variaram entre 13,5% e 71,4%.
Março – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,113 bilhão na terceira semana de março. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira (24) o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,426 bilhões e importações de US$ 5,313 bilhões.
No mês, o superávit acumulado é de US$ 5,877 bilhões e, no ano, de US$ 7,811 bilhões. Até a terceira semana de março, a média diária das exportações registrou alta de 16% em relação à média diária do mesmo mês de 2024. O resultado se deu devido ao crescimento de US$ 100,59 milhões (28,4%) em Agropecuária; recuo de US$ 13,45 milhões (-4,2%) em Indústria Extrativa; e alta de US$ 133,37 milhões (19,2%) em Indústria de Transformação.
Já as importações tiveram crescimento de 12,5% na mesma comparação, com alta de US$ 9,08 milhões (38,7%) em Agropecuária; queda de US$ 14,07 milhões (-20,0%) em Indústria Extrativa; e crescimento de US$ 131,46 milhões (14,2%) em Indústria de Transformação .