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Cultura

Christopher Plummer morre aos 91 anos

O ator canadense Chris­topher Plummer morreu nesta sexta, 5 de fevereiro, aos 91, em sua casa em Connecticut, segundo informou sua mulher Elaine Taylor, com quem era casado há 53 anos. Ele era uma das lendas de Hollywood, atu­ando em filmes como “A No­viça Rebelde”, “O homem que queria ser rei” e “Elsa & Fred: Um amor de paixão”.

Ele ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante por “Toda forma de amor (2010)”, tornando-se o mais velho ator a vencer nesta categoria (esta­va com 82 anos). Lou Pitt, seu empresário e amigo de longa data afirmou: “Chris era um homem extraordinário, que amava profundamente e res­peitava sua profissão com hu­mor auto depreciativo e musi­calidade nas palavras”, diz.

“Ele era um tesouro nacio­nal, que apreciava profunda­mente suas raízes canadenses. Por meio de sua arte e hu­manidade, ele tocou todos os nossos corações e sua vida len­dária durará por todas as gera­ções vindouras. Ele estará para sempre conosco”.

Plummer manteve uma carreira longeva, com 217 cré­ditos em filmes, curtas e pro­gramas de televisão. Ele se tor­nou conhecido ao interpretar o capitão John Von Trapp ao lado de Julie Andrews, que vi­veu Maria, no filme “A Noviça Rebelde”, musical de enorme sucesso dirigido por Robert Wise em 1965.

Mas, prova de sua impor­tância cênica, foi novamente indicado ao Oscar recente­mente, na categoria de ator principal, por “Todo o di­nheiro do mundo” (2017), no qual substituiu às pressas Ke­vin Spacey, afastado por estar envolvido em denúncias de abusos sexuais.

Antes ainda, em 2009, ti­nha recebido outra indicação, novamente como coadjuvante, por “A última estação”. Nascido em Toronto, no Canadá, em 13 de dezembro de 1929, Plum­mer se motivou a seguir a car­reira artística depois de assistir ao filme de Laurence Olivier, Henry V, de 1944, que desper­tou uma paixão por Shakespe­are que permaneceria com ele pelo resto de sua vida.

Sua estreia na Broadway aconteceu em 1953 e, seis anos depois, ganhou sua pri­meira indicação ao Tony pelo drama J.B., mas sua carreira realmente explodiu quando ele estrelou, ao lado de Julie Andrews, como um rigoroso viúvo austríaco, que tratava militarmente seus filhos, em “A Noviça Rebelde”.

O musical logo se tor­nou uma das maiores bilhe­terias de todos os tempos, mas Plummer sempre nutriu sentimentos confusos sobre seu papel. “Nos filmes, aca­bei estigmatizado como um ator romântico mas bastan­te tenso, quando, na verda­de, queria fazer tantas coisas mais interessantes – e era ca­paz de fazê-las”, disse ele em 2005. “Em vez disso, estava ficando bastante preso a esse perfil. Pelo menos, eu estava ganhando dinheiro. E podia fazer teatro.”

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