As três chapas que disputam a eleição no Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis (SSM/RP) já apresentaram, por escrito, suas alegações para a juíza Márcia Cristina Sampaio Mendes, da 5ª Vara do Trabalho. As informações anexadas ao processo são necessárias para que a magistrada tenha elementos e informações para decidir o futuro do pleito, realizado nos dias 5 e 6 de fevereiro deste ano.
O prazo final para apresentação dos argumentos termina nesta quarta-feira, 19 de fevereiro, mas o Tribuna apurou junto aos candidatos que todos já haviam protocolado a documentação até a tarde desta terça-feira (18). No dia 6, após as duas chapas de oposição à atual diretoria impetrarem ação civil coletiva – com pedido de liminar – solicitando a suspensão do pleito, a juíza decidiu pela não apuração dos votos até que uma decisão final sobre o assunto seja tomada.
As chapas que impetraram a ação civil são a SindLuta, que tem como candidato à presidência Alex Ramos Neves, e a Movimento por um Sindicato de Todos, encabeçada pelo servidor Wulf Glakowicz. A Unidade e Luta representa a situação. É encabeçada pelo atual presidente do sindicato, Laerte Carlos Augusto, que tenta a reeleição.
No início do mês, a juíza chegou a anunciar a suspensão do pleito e também realizou audiência com os representantes das três chapas no Fórum Trabalhista de Ribeirão Preto, mas não houve consenso entre os concorrentes. Sem acordo, ela determinou que as 14 urnas fixas e as cinco itinerantes permanecessem lacradas após o fim da votação, sem apuração e divulgação do resultado sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 250 mil.
A previsão dos candidatos é que a Justiça do Trabalho decida o futuro das eleições até o começo de março. O Sindicato dos Servidores Municipais tem cerca de nove mil filiados e um orçamento anual de aproximadamente R$ 9 milhões. A nova diretoria terá um mandato de quatro anos (2020-2023). Caso haja empate será feito um segundo turno, nos dias 25 e 26 de março.