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Cesta Abrasmercado avança 0,73% no mês  

Cesta Abrasmercado: destaque de fevereiro foi a elevação expressiva nos preços dos ovos (15,39%), seguida pelo café torrado e moído (10,77%) (Pixabay)

A inflação medida pela Abrasmercado – cesta composta por 35 produtos de largo consumo, dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza –, que mede a variação de preços nos supermercados, desacelerou de 1,82% dezembro para 0,78% em janeiro.

A inflação medida pela Abrasmercado – cesta composta por 35 produtos de largo consumo, dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza –, que mede a variação de preços nos supermercados, desacelerou de 0,78% em janeiro para 0,73% em fevereiro, após alta de 1,82% em dezembro do ano passado.

Foi o sexto mês seguido de inflação nos supermercados. Já havia registrado alta de 3,02% em novembro, de 2,44% em outubro e 0,90% em setembro. Houve deflação de 1,32% em agosto. Agora, passou de R$ 800,75 em janeiro para R$ 806,61 em fevereiro na média nacional, acréscimo de R$ 5,86 e pela segunda vez seguida acima R$ 800 pela em 25 anos.

O valor absoluto de fevereiro é o mais elevado da série histórica, que começou em agosto de 2001, superando o do mês anterior. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira, 20 de março, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A maior variação mensal em 25 anos pertence a novembro de 2022, de 7,24%.

Fechou o ano passado com inflação acumulada de 9,96%. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou fevereiro em alta de 1,31%, de 1,47% no bimestre e de 5,06% em doze meses. O grupo Alimentação e Bebidas registrou aumento de 0,70% no período. Em doze meses, os alimentos sobem 7,00%.

Em doze meses, a cesta da Associação Brasileira de Supermercados com 35 produtos de largo consumo sobe 9,22%, ante 9,29% até janeiro. São R$ 68,12 a mais que os R$ 738,49 de janeiro de 2024, segundo a metodologia da Abras. Era de 8% até novembro, 4,83% até outubro e 2,34% até setembro. Fechou 2023 com deflação de 4,22%, maior queda anual registrada desde 2017, quando ficou em -7,05%.

Variações – O destaque de fevereiro foi a elevação expressiva nos preços dos ovos (15,39%), seguida pelo café torrado e moído (10,77%). O aumento atípico no preço dos ovos fez do item o produto com maior variação na passagem de janeiro para fevereiro, com alta de 15,12% na Região Sudeste.  Sobe 16,42% no ano e 10,51% em doze meses.

No acumulado do ano, o avanço do café torrado e moído é de 20,25%, e em doze meses atinge 66,19%. Na contramão dessas elevações, sete produtos básicos apresentaram retração nos preços: feijão (-3,33%), óleo de soja (-1,98%), arroz (-1,61%), farinha de mandioca (-1,61%), leite longa vida (-1,04%), açúcar refinado (-0,28%), massa sêmola de espaguete (-0,16%).

Entre as proteínas, houve recuo nos preços da carne bovina – corte do traseiro (-0,14%) e do pernil (-0,41%). Já as altas foram registradas na carne bovina – corte do dianteiro (+1,17%) e no frango congelado (+0,37%). Em hortifrúti, a batata (-4,10%) e a cebola (-1,77%) apresentaram retração, enquanto o preço do tomate subiu 3,74%, acumulando alta no ano de 24,77%.

Na categoria de limpeza, foram registrados aumentos no desinfetante (0,96%), sabão em pó (0,91%), detergente líquido para louças (0,90%) e água sanitária (0,41%). No acumulado do bimestre, os reajustes foram mais expressivos: desinfetante (1,78%) e água sanitária (1,44%).

também subiram os preços de detergente líquido para louças (1,21%) e sabão em pó (0,65%). No segmento de higiene e beleza, os preços do sabonete (-0,49%) e do xampu (-0,13%) recuaram em fevereiro, enquanto creme dental (0,81%) e papel higiênico (0,08%) tiveram leve alta.

Básicos – Na cesta de alimentos básicos (que monitora doze produtos), os preços também subiram pelo sexto mês seguido ao apresentarem alta de 0,70% em fevereiro, ante 0,10% em janeiro, 2,03% em dezembro, 2,97% em novembro, 3,31% em outubro e 1,32% em setembro.

Houve deflação de 0,44% em agosto. Agora, passou de R$ 345,56 em janeiro para R$ 347,99 na média nacional, acréscimo de R$ 2,43. É o valor mais alto em doze meses. Em relação aos R$ 310,03 de fevereiro de 2024, o aporte chega a R$ 37,96, aumento de 12,24%.

Entre os itens que registraram queda nos preços, destacam-se o feijão (-3,33%), óleo de soja (-1,98%), arroz (-1,61%), farinha de mandioca (-1,61%), leite longa vida (-1,04%), açúcar refinado (-0,28%) e massa sêmola de espaguete (-0,16%).

Já os maiores reajustes foram observados no café torrado e moído (10,77%), carne bovina – corte do dianteiro (1,17%), queijo (0,85%), margarina cremosa (0,53%) e farinha de trigo (0,29%).

 

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