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Cesta Abras recua 1,72% em setembro

A Abrasmercado – indicador que mede a variação de preços nos supermercados –, cesta composta por 35 produtos de largo consumo, dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza, registrou deflação de 1,72% em setembro, ante -1,71% em agosto. Já havia recuado 1,51% em julho, -1,20% em junho e -0,14% em maio, após alta de 0,53% em abril.

No ano, a queda acumulada é de 6,52%. Os preços, em média, recuaram de R$ 717,55 para R$ 705,21, desconto de R$ 12,34. Em comparação com os R$ 745,03 de setembro do ano passado, a queda chega a 5,34%, abatimento de R$ 39,82. O valor da cesta Abrasmercado do mês passado é o menor desde dezembro de 20212 (R$ 700,53).

A pesquisa é elaborada e divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Esta foi a sétima queda do ano, a quinta seguida. A única alta ocorreu na passagem de março para abril, de 0,53%, saltando de R$ 747,35 para R$ 751,29, acréscimo de R$ 3,94. Custava R$ 730,06 em julho, R$ 741,23 em junho, R$ 750,22 em maio, R$ 752,04 em fevereiro e R$ 754,98 em janeiro. 

Feijão – Dentre as quedas mais expressivas na cesta de produtos básicos está feijão (-7,55%). No acumulado do ano, recua 19,36%. A retração também foi puxada por farinha de trigo (-3,25%), óleo de soja (-1,17%), café torrado e moído (-1,08%).

Na categoria, o óleo de soja se destaca com a maior queda acumulada no ano (-29,70%). Na cesta de lácteos todos os produtos registraram recuo: leite longa vida (-4,06%), leite em pó (-1,36%), margarina cremosa (-1,18%), queijos muçarela e prato (-1,18%).

Por sua vez, todas as proteínas se mantiveram em queda: ovos (-4,96%), corte do dianteiro (-3,45%), corte do traseiro (-2,36%), pernil (-0,85%), frango congelado (-0,26%). No ano, as quedas nos preços da carne bovina variam, em média, -13% e do frango -10%.

Na cesta de hortifrutigranjeiros, os destaques são as quedas nos preços da batata (-10,41%) e da cebola (-8,08%). No ano, esses itens recuaram (-27,73%) e (-48,26%), respectivamente. Na cesta de higiene e beleza, as principais quedas foram registradas no papel higiênico (-1,11%), creme dental (-0,76%), sabonete (-0,46%).

Em limpeza, houve recuo em todos os produtos: detergente líquido para louça (-1,47%), sabão em pó (-1,05%), água sanitária (-0,26%), desinfetante (-0,04%), segundo a pesquisa divulgada ontem pela Associação Brasileira de Supermercados.

Básicos Na cesta de alimentos básicos (que monitora doze produtos) também foi registrada deflação de 1,93% em setembro, ante 1,53% em agosto, -2,07% em julho, -1,77% em junho e queda de -0,14% em maio, após alta de 0,80% em abril e deflação de 0,10% em março frente a fevereiro. Na média nacional, caiu de R$ 305,00 em agosto R$ 299,10, abatimento de R$ 5,90.

Custava R$ 309,75 em julho, R$ 316,29 em junho, R$ 322,00 e maio, R$ 322,46 4m abril, R$ 319,91 em março, R$ 320,22 em fevereiro e R$ 318,35 em janeiro. As principais quedas vieram de feijão (-7,55%), leite longa vida (-4,06%) e farinha de trigo (-3,25%).

Também recuaram os preços do café torrado e moído (-1,08%), massa sêmola de espaguete (-0,39%), margarina cremosa (-1,18%), carne bovina – corte dianteiro (-3,45%), óleo de soja (-1,17%). As altas foram registradas no arroz (+3,20%), no açúcar refinado (+0,89%), farinha de mandioca (+0,14%).

Sudeste – Na Região Sudeste, houve deflação de 1,51% na passagem de agosto para setembro, ante queda de 1,96% no período anterior. Caiou de R$ 719,60 para R$ 708,73, desconto de R$ 10,87. Custava R$ 733,96 em julho.. Foi a terceira maior queda regional, atrás do Sul (-2,19%) e Nordeste (-1,69%) e á frente de Centro-Oeste (-1,16%) e Norte (-0,71%).

Custava R$ 745,72 em junho, R$ 754,56 em maio, R$ 755,32 em abril, R$ 755,32 em março, R$ 756,26 em fevereiro e R$ 759,81 em janeiro, segundo a pesquisa elaborada e divulgada mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados.

Consumo sobe 0,80% no mês
O Consumo nos Lares Brasileiros acumula alta de 2,62% de janeiro a setembro na comparação com o mesmo período de 2022. No mês passado, o consumo se manteve no patamar de crescimento do mês anterior (+0,80%), ou seja, ante agosto. Na comparação com setembro de 2022, o crescimento é de 1,10%.

Os dados são da pesquisa Consumo nos Lares Brasileiros, da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em setembro, dentre os principais recursos injetados na economia estão R$ 14,58 bilhões do programa Bolsa Família, R$ 2,3 bilhões em pagamentos de Requisições de Pequeno Valor (INSS) e R$ 2 bilhões do quinto lote de Restituição do Imposto de Renda.

No final de agosto, cerca de R$ 7,3 bilhões foram repassados pelo governo federal aos Estados e aos municípios para pagamento retroativo e parcelas até dezembro do piso nacional da enfermagem. Para outubro, estão previstos os repasses de R$ 14,67 bilhões do Bolsa Família.

Isso por causa do acréscimo do Benefício Variável Familiar Nutriz que contempla crianças de 0 a 6 meses, o lote residual de imposto de renda de R$ 643,3 milhões para 354 mil contribuintes, R$ 2 bilhões para pagamento de Requisições de Pequeno Valor (INSS), pagamento do Auxílio-Gás perfazendo montante de R$ 584,3 milhões. 

 

 

  

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