Tribuna Ribeirão
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Cerca de três mil militares na Amazônia

ANTONIO CRUZ/ AG.BR.

O ministro da Defesa, Fer­nando Azevedo e Silva, dis­se nesta segunda-feira, 26 de agosto, que cerca de três mil militares das Forças Armadas estão prontos para combater in­cêndios e crimes ambientais na região da Amazônia Legal. Ele reforçou a posição do governo de que os incêndios na região estão controlados. Ele apontou preocupação com partes do Pará, mas disse que estes focos já estão sendo combatidos.

Segundo o ministro, o Co­mando militar da Amazônia colocou mil militares à dispo­sição e o Comando Militar do Norte outros 1.700. Ele arren­dou para três mil homens que já podem atuar no local. Aze­vedo e Silva afirmou que o Chi­le ofereceu quatro aeronaves com capacidade de dispersão de água, além de 30 brigadistas. Já o Equador disponibilizou uma aeronave e outros 30 bri­gadistas. O ministro declarou que Estados Unidos e Israel prometeram apoio, mas ainda não detalharam a forma.

As equipes de Chile e Equa­dor devem ir à Amazônia Le­gal assim que for definido em quais regiões elas poderão atu­ar, disse o ministro. Segundo Azevedo e Silva, as Forças Ar­madas do Brasil têm cerca de 43 mil militares na Amazônia. Ele ponderou que aproximada­mente três mil estariam pron­tos para atuar agora, conforme o presidente da República per­mitiu no decreto para Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

O ministro da Defesa disse que apenas o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC­doB), não solicitou a ajuda das Forças Armadas. A assessoria do governador informou à re­portagem que o pedido será feito e que ele deve participar de reunião nesta terça-feira (27) com Bolsonaro e governa­dores da Amazônia Legal.

As declarações de Azeve­do e Silva foram feitas após reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Participaram da conversa os ministros da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; do Itamaraty, Ernesto Araújo e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ra­mos, além do chefe da Defesa.

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