Tribuna Ribeirão
Política

Centro Administrativo – Prefeitura tem projeto, mas ainda falta a área

A prefeitura de Ribeirão Pre­to apresenta nesta quinta-feira, 21 de fevereiro, em cerimônia no Salão Nobre do Palácio Rio Branco, os vencedores do con­curso nacional que definiu o anteprojeto arquitetônico do novo Centro Administrati­vo. Apesar da solenidade e de já ter definido a área onde o complexo será construído, a doação não foi concluída e falta passar pela Câmara de Vereadores, que já autorizou o governo Duarte Nogueira Júnior (PSDB) a comercializar 45 áreas para obter recursos que serão investidos na construção da nova sede administrativa do poder público municipal.

O projeto vencedor, que irá receber o prêmio de R$ 125 mil, foi apresentado por Estevan Ba­rin Moreira, da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Em segundo lugar, com a pre­miação de R$ 50 mil, ficou An­dré Augusto Prevedello – ME e equipe, de Curitiba, no Paraná. A terceira colocação, com prê­mio de R$ 25 mil, é de Roger da Silva Peicho e equipe, de Nilópo­lis, no Rio de Janeiro. Em quarto e quinto lugares, premiados com menções honrosas, ficaram os projetos apresentados por Griffo Arquitetura – Ltda., de Curitiba (PR), e Tao Arquitetura Ltda., de Brasília (DF), respectivamente.

O inusitado desta história é que a área onde o Centro Admi­nistrativo deverá ser construído ainda não pertence ao municí­pio. O projeto de lei comple­mentar 105/2018 do Executi­vo, que autoriza o município a receber em doação antecipada a propriedade da Fundação Educandário Coronel Quito Junqueira, para a construção do empreendimento, deu en­trada no Legislativo em 18 de dezembro do ano passado. Atualmente está na Comissão de Constituição, Justiça e Reda­ção (CCJ) aguardando parecer.

Já o projeto de lei que autori­za a comercialização das 45 áre­as foi aprovado pelos vereadores em 13 de setembro do ano pas­sado e virou lei em 3 de outubro. Desde então, a prefeitura tentou comercializar 24 terrenos pú­blicos para levantar dinheiro que será investido na constru­ção do Centro Administrativo, mas conseguiu vender apenas duas propriedades e arreca­dar R$ 8.475.368. A obra da nova sede está orçada entre R$ 45 milhões e R$ 60 milhões.

Antes, a prefeitura passará um tempo no antigo prédio da Caixa, na rua Américo Brasilien­se nº 426, no Centro. O Palácio Rio Branco deve virar museu. Para o advogado especializado em direito público, Marco Auré­lio Damião, houve uma inversão na ordem das ações para a via­bilização do Centro Adminis­trativo. “É certo que a prefeitura inverteu a ordem das medidas necessárias para construção do Centro Administrativo de Ri­beirão Preto”, afirma. Segundo ele, apesar da inversão da ordem cronológica pouco convencio­nal, não deverá haver problemas jurídicos sobre o assunto.

O projeto
O Centro Administrativo será construído em terreno de 106 mil metros quadrados na avenida Cavalheiro Pascho­al Innecchi, no Jardim Inde­pendência, na Zona Norte da cidade. Deve ter 30 mil m² edificados, sendo que a taxa de ocupação máxima de cons­trução permitida para o local é de 75%. O projeto prevê a instalação de 28 unidades ad­ministrativas, entre secretarias, fundações e autarquias.

A Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública quer que o projeto seja flexível o bastante para atender a futuras alterações de organograma na administração municipal. De­vem estar previstos no projeto a instalação de elevadores, audi­tórios, almoxarifados, depósito, refeitório, restaurante (praça de alimentação), área de convivên­cia, estacionamentos, agência bancária, biblioteca, espaço kids, bicicletários, entre outros.

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