Tribuna Ribeirão
Política

Centro Administrativo – Ofertas por 24 áreas vão até 23 de janeiro

ALFREDO RISK

Termina na próxima quar­ta-feira, 23 de janeiro, o prazo para entrega das propostas de empresas interessadas em com­prar uma das 24 áreas públicas colocadas à venda pela prefeitu­ra de Ribeirão Preto no final de novembro do ano passado. Com a alienação, a administração pretende obter recursos, que po­dem chegar a R$ 70,71 milhões, para viabilizar a construção do Centro Administrativo.

As áreas possuem de 1.120 a 15.590 metros quadrados e estão localizadas em diferentes pontos da cidade, com valores entre R$ 543,53 mil até R$ 8,99 milhões, aproximadamente. A entrega das propostas de compra deve ser fei­ta até as 8h30 de quarta-feira. A abertura dos envelopes ocorrerá na mesma data, às nove horas, na Secretaria Municipal da Ad­ministração. Vence o dono da melhor oferta – maior preço.

As áreas estão localizadas em diversos pontos da cidade, entre elas nas ruas Lázaro dos Santos Andrade, Kleber Luís Cuaglio, João Nutti, Patrocínio, aveni­das Oscar Machado de Carva­lho Rosa, avenida A (Terras de Florença), Heráclito Fontoura Sobral Pinto, Caramuru s/n°, loteamento Reserva San Ga­briel, Reserva Sant´Anna entre outras. Para conferir os demais terrenos, valores, endereço e de­talhes do edital, basta acessar o site oficial da prefeitura (www. ribeiraopreto.sp.gov.br).

A prefeitura lançou um concurso público nacional para escolher o anteprojeto arquitetô­nico do Centro Administrativo de Ribeirão Preto. Recebeu 159 inscrições de várias partes do Brasil, mas 97 foram efetivadas e homologadas pela equipe de coordenação da prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública. O vencedor também deverá ser definido neste mês de janeiro.

O total de homologações representa 61% do total de an­teprojetos inscritos. As demais 62 propostas (39%) não avan­çaram porque os documentos não foram apresentados dentro do prazo estipulado em edital. A entrega dos trabalhos deve ser efetivada até 18 de janeiro e o julgamento e divulgação do re­sultado está previsto para o dia 30. Participam arquitetos pro­fissionais liberais ou por meio de sociedades de prestação de serviços legalmente habilita­dos no Brasil e em situação regular perante o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) de seu Estado.

No dia 13 de setembro, a Câmara de Vereadores apro­vou a lei complementar nº 2.902/2018, do Executivo, que autoriza a alienação de 47 áre­as do município, avaliadas em R$ 79,6 milhões. A obra do Centro Administrativo está orçada entre R$ 45 milhões e R$ 60 milhões, dependendo do projeto arquitetônico.

A previsão é que ainda neste ano a sede do governo munici­pal seja transferida para o antigo prédio da Caixa Econômica Fe­deral, na rua Américo Brasilien­se nº 426, na região central. O contrato ainda está sendo ana­lisado pelo conselho diretor do banco. Orçada em R$ 2 milhões a reforma será feita com recur­sos próprios e com os obtidos através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Centro Administrativo terá prédio de 30 mil m²
O Centro Administrativo de Ribeirão Preto será construído em ter­reno de 106 mil metros quadrados na avenida Cavalheiro Paschoal Innecchi, no Jardim Independência, na Zona Norte da cidade. Deve ter 30 mil m² edificados, sendo que a taxa de ocupação máxima de construção permitida para o local é de 75%.

O projeto prevê a instalação de 28 unidades administrativas, entre secretarias, fundações e autarquias – incluindo a Companhia de De­senvolvimento Econômico (Coderp), Empresa de Trânsito e Transpor­te Urbano (Transerp) e Departamento de Água e Esgotos (Daerp). A Secretaria do Planejamento quer que projeto seja flexível o bastante para atender a futuras alterações de organograma na administração municipal.

Com a implantação devem ser transferidos para o local as secreta­rias da Administração, Negócios Jurídicos, Saúde, Educação, Meio Ambiente, Cultura, Planejamento, Obras Públicas, Infraestrutura, As­sistência Social, Esportes, Fazenda, Turismo, Habitação (ohab), Ga­binete do Prefeito, Casa Civil, Governo, Comunicação Social, Limpeza Urbana, Guarda Civil Municipal (GCM), Fundo Social de Solidariedade, Junta do Serviço Militar, Serviço de Assistência aos Municipiários (Sassom) e Instituto de Previdência dos Municipiários (IPM).

Uma das exigências para os anteprojetos era estar consonância com a legislação vigente, com especial atenção às leis complementares que dispõem sobre o Código de Obras, o Código do Meio Ambiente e o Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do Município de Ribeirão Preto, além das regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Entram aí as regras para acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos; norma de desempenho, Cipa e saída de emergência em edifícios. Devem estar previstos no proje­to a instalação de elevadores, auditórios, almoxarifados, depósito, refeitório, restaurante (praça de alimentação), área de convivência, estacionamentos, agência bancária, biblioteca, espaço kids, bicicle­tários, entre outros.

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