Tribuna Ribeirão
Polícia

Cemitério da Saudade – Itens são furtados durante churrasco

A prefeitura de Ribeirão Pre­to anunciou que vai descontar da empresa Totem Sistemas de Segu­rança, que integra o Grupo Mó­dulo, o dia de serviço do vigilante que resolveu fazer um churrasco dentro do Cemitério da Saudade, nos Campos Elíseos, entre a noite de 21 de junho e a madrugada do dia 22, quando foram furtados 23 placas e vasos de bronze.

A Secretaria Municipal de In­fraestrutura informou que o ser­viço é supervisionado durante os três turnos e que a terceirizada já havia sido notificada oficialmente sobre o ocorrido. A pasta afirma que tomará as devidas providên­cias. O vigilante já foi punido com cinco dias de suspensão.

Um comunicado foi colocado na sala dos funcionários, assinado pelo chefe de divisão da Secretaria de Infraestrutura, Manoel Carlos Sabino, pedindo aos vigilantes noturnos que “não durmam em serviço” ou “façam churrasco” dentro do cemitério, que tem 100 mil metros quadrados de área e abriga 7,5 mil túmulos e 2,6 mil gavetas ossuárias.

A Totem Sistemas de Segu­rança disse à EPTV Ribeirão que o departamento jurídico analisa o caso e que a demissão do fun­cionário não está descartada. O diretor de operação da empresa, Edson Lima, afirma que o chur­rasco aconteceu por volta de 5h15 de 22 de junho, ao final do turno de trabalho dos vigias noturnos.

Um dos funcionários assumiu ter fritado bifes em uma churras­queira elétrica que fica na copa do cemitério. Mas diz que foi um caso isolado sem a participação de outros seguranças. A churrasquei­ra é usada pelos 20 seguranças da terceirizada para esquentar as re­feições no horário de intervalo, as­sim como os demais funcionários do cemitério.

Entretanto, o vigia foi puni­do porque estava fora do horário de serviço. No comunicado co­locado na sala dos funcionários, Sabino diz que as rondas evitam os furtos e afirma que o seguran­ça que “não tenha interesse em trabalhar está dispensado”.

“Os itens furtados fazem mul­ta falta aos familiares dos falecidos pela irresponsabilidade de algu­mas (sic) vigilantes que ganham para não realizar trabalho algum”, afirma Sabino, destacando ao final do documento que a data dos fa­tos não será paga pela empresa.

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