A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), órgão ligado à Secretaria de Estado da Habitação, alerta para a ação de golpistas que entram em contato com mutuários pelo WhatsApp para fazer cobranças falsas e oferecer acordos para saldar dívidas.
Os estelionatários se fazem passar por funcionário da CDHU, oferecem negociação da dívida com grandes descontos e enviam os boletos falsos pelo WhatsApp ou por e-mail que não pertence à CDHU. Os endereços de e-mail oficiais da companhia terminam sempre com @cdhu.sp.gov.br ou @ apoiocdhu.sp.gov.br.
A empresa não usa e-mail público (gmail, hotmail, ig e outros). Para enganar os mutuários, os fraudadores afirmam que estão enviando a mensagem pelo aplicativo porque os postos presenciais da CDHU estão fechados e a Central de Atendimento Alô CDHU (0800) está inoperante por conta da pandemia.
Vale ressaltar que a Central de Atendimento nunca deixou de funcionar durante todo período de pandemia e os escritórios regionais possuem regras especificas de atendimento presencial, em respeito às leis locais, e isso está informado no site da CDHU, entretanto, estão permanentemente disponíveis pelos telefones regionais e e-mail institucional.
Com isso, reforçamos ao mutuário que a CDHU não negocia nem envia boletos por WhatsApp; não solicita qualquer tipo de depósito ou transferência bancária ou PIX para pagamento de boletos ou quitação de débitos; e seus boletos são emitidos apenas pela Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, cujos códigos de barras iniciam com 104 ou 001.
Outra orientação é conferir sempre o nome do titular e o endereço do imóvel impressos no boleto. Em caso de dúvida, consulte apenas os canais oficiais, como o site http://www.cdhu.sp.gov.br ou ligue para o Alô CDHU: 0800-0002348, que está operando normalmente. Para consultas presenciais o mutuário pode procurar um dos Postos do Poupatempo, onde o atendimento está funcionando.
A CDHU comunica que está tomando todas as providencias necessárias para coibir a ação destes golpistas. As famílias contatadas estão sendo orientadas a fazer boletim de ocorrência, independentemente de terem efetuado ou não pagamentos.