O desejo da diretoria do Santos de adiar a despedida de Rodrygo do clube se tornou um imbróglio. Sem conseguir formalizar a desconvocação do atacante da seleção olímpica, o clube não o utilizou no fim de semana, no duelo contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro. E o presidente da CBF, Rogério Caboclo, avisou que a entidade não pretende cortá-lo nos próximos dias, mesmo com a decisão se o jogador não se apresentar para a disputa de um torneio que está em andamento na França.
A situação de Rodrygo é parecida com a do lateral -esquerdo Renan Lodi, do Athletico-PR. Os clubes decidiram não ceder os jogadores, mas sem o aval da CBF, que não os cortou.
“Compreendo que uma vez o jogador convocado, ele não deve ser desconvocado. Foi o que aconteceu com os dois atletas. O Athletico-PR nos ofereceu o jogador fora do prazo, o que não poderia acontecer, já que os outros se apresentaram no prazo.
No fim de semana, Rodrygo chegou a viajar para Fortaleza, mas ficou fora até do banco de reservas no confronto com o Ceará porque o jogador não foi desconvocado da seleção olímpica. O Santos, então, se preveniu, entendo que corria o risco de ser punido.
Essa situação poderá se repetir na quinta-feira, quando o Santos vai receber o Atlético -MG, no Pacaembu, pelo duelo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.