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Cava do Bosque – Parque aquático fecha por 60 d

ALFREDO RISK/ARQUIVO

A Secretaria Municipal de Esportes informa, por meio de nota enviada à imprensa, que o polo aquático do Complexo Elba de Pádua Lima – “Tim”, a popular Cava do Bosque, ficará fechado por 60 dias a partir des­ta quinta-feira, 14 de novembro, para a instalação de 18 aquece­dores na piscina olímpica e do gradil de segurança.

“O polo aquático da Cava do Bosque ficará fechado pelos pró­ximos 60 dias para a instalação dos trocadores de calor e gradil de segurança. A interdição é necessá­ria para manter a segurança dos usuários, pois toda a área do par­que aquático estará em obras. As atividades serão retomadas assim que a empresa responsável pela obra, Resina Engenharia, entregar as melhorias realizadas”, diz a nota.

Em 4 de novembro, o Ministé­rio da Cidadania emitiu a ordem bancária para a prefeitura de Ri­beirão Preto garantindo o repasse de R$ 207.639,86 para custear a implantação de todo o sistema a e instalação do gradil no complexo esportivo. O montante represen­ta quase 85% dos R$ 244.880,44 anunciados pela administração no edital de licitação que acabou revogado em 22 de julho por de­sistência das duas empresas ven­cedoras do certame.

A notícia da liberação da ver­ba foi bem recebida pelo verea­dor Igor Oliveira (MDB). Foi ele quem intermediou o recurso jun­to ao ministério em 2017 ao lado do deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP). A Secretaria Munici­pal de Esportes aguardava a Cai­xa Econômica Federal autorizar o início da obra. O prazo para o término das intervenções é de 60 dias. A Resina Engenharia terá de reformar e modernizar o polo aquático do local.

A piscina da Cava do Bosque é utilizada pela equipe de polo aquático e alunos da escola de na­tação, que terão água quente em 2020. Em julho, as duas empresas habilitadas e homologadas para as obras desistiram do processo. A desistência da Rontech, que faria a instalação dos 18 aquecedores, ocorreu por causa da necessidade de revisão das planilhas aprovadas pela gestora do contrato, isto é, a Caixa Econômica Federal.

Já a Alessi & Novaes, que ins­talaria os gradis de proteção em todo o complexo aquático, de­sistiu tendo em vista “a necessi­dade de nova contratação antes de receber a ordem de início dos serviços”. O valor do contrato para instalação dos 18 aquece­dores era de R$ 145.484,00 e o dos gradis, de R$ 99.396,44.

A novela dos 18 aquecedores que serão instalados nas piscinas da Cava do Bosque começou em 2014, ainda na gestão da ex-pre­feita Dárcy Vera (sem partido) e continuou no governo Duarte Nogueira Júnior (PSDB). Desde que os 18 aparelhos foram doa­dos, cinco processos para insta­lação dos aparelhos foram feitos, mas nenhum foi concluído.

Só para exemplificar, em 27 de abril de 2017 a prefeitu­ra divulgou, em seu portal, que para garantir o treino de atletas e alunos das aulas de esportes aquáticos durante o inverno, por meio da Secretaria Municipal de Esportes, garantiu a volta dos 18 aquecedores doados pelo Servi­ço Social da Indústria (Sesi). Por não terem sido instalados, em 2015 o Sesi cancelou a doação e levou os aquecedores para a ci­dade de Rio Claro, também no interior paulista.

Em 2017, a prefeitura garan­tiu que a instalação dos equi­pamentos seria realizada por meio de verba proveniente da iniciativa privada ou de emenda parlamentar no valor de aproxi­madamente R$ 150 mil. Naque­le ano, o deputado federal Baleia Rossi (MDB) e o vereador Igor Oliveira (MDB) anunciaram a conquista destes recursos.

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