Tribuna Ribeirão
Geral

Catedral terá missa depois de 5 meses

JF PIMENTA/ARQUIVO

A Catedral Metropolitana de São Sebastião, a Igreja Ma­triz de Ribeirão Preto, vai reto­mar as missas presenciais neste sábado, 22 de agosto, depois cinco meses – a presença de público foi suspensa em 19 de março. A primeira celebração está marcada para as 15 horas, com a participação de no má­ximo 300 devotos.

O pároco Francisco Jaber Moussa, popularmente conheci­do como Padre Chico, disponi­bilizou álcool gel logo na entrada para higienização das mãos. Os bancos foram afastados e as pes­soas devem manter a distância mínima de 1,5 metro entre elas. O uso de máscara é obrigatório e a Arquidiocese de Ribeirão Pre­to pede às pessoas que evitem abraços e apertos de mão.

O intervalo entre as mis­sas em todas as paróquias da região deve ser de duas horas porque as igrejas devem pas­sar por higienização após cada celebração. Na Catedral de São Sebastião, Padre Chico infor­ma que, aos domingos, a missa da nove horas foi antecipada para as oito para não atrapalhar a celebração das onze horas.

O mesmo vai ocorrer à tarde, com a antecipação da missa das 17 para as 16 horas por causa da oração das 19 horas. As mesmas regras valem para os templos evangélicos. A volta das missas foi autorizada por decreto da prefeitura de Ribeirão Preto de 12 de agosto.

O Grupo de Transição e Re­tomada Pós-Covid-19 publicou a decisão no Diário Oficial do Município (DOM). A norma técnica que autoriza as igrejas e templos religiosos a retomarem as atividades na cidade, mas co­bra obediência às medidas de prevenção contra o coronavírus. Em Ribeirão Preto, as igrejas ca­tólicas e evangélicas e os centros de outras religiões estão fecha­dos desde 19 de março.

A retomada de missas e cultos ocorre porque Ribeirão Preto avançou da fase vermelha para a amarela do Plano São Paulo. Entre as restrições está o limite de devotos e fiéis em no máximo em 30% da capacida­de do templo. Além disso, todos devem estar sentados não só du­rante a celebração, mas também durante o tempo de abertura ao público, respeitando-se o distan­ciamento de 1.5 metro entre as pessoas, tanto no espaço frontal quanto no lateral, por meio de demarcações no piso e uso de barreiras físicas.

Além de respeitar intervalo mínimo de duas horas entre celebrações consecutivas, cada missa ou culto terá duração máxima de uma hora para que sejam limpos e higieniza­dos os ambientes, superfícies e equipamentos e ainda evitar as aglomerações internas e nas proximidades do templo.

Grande parte das igrejas evangélicas já havia retomado os cultos depois da autorização do dia 12. Porém, a Igreja Ca­tólica, por meio da Arquidioce­se de Ribeirão Preto, optou por aguardar mais dez dias para se adequar às exigência do decreto, segundo comunicado assinado eplo arcebispo metropolitano, dom Moacir Silva.

A Arquidiocese de Ribeirão Preto abrange Altinópolis, Ba­tatais, Brodowski, Cajuru, Cás­sia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guatapará, Jardinópo­lis, Luís Antônio, Pontal, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Ser­rana e Sertãozinho.

Regras para a volta de missas e cultos
I – Implantar o controle de acesso ao templo com limite do número de frequentadores em 30% da capacidade de permanência sentada (bancos/ cadeiras), não só durante cada celebração como também durante o tempo de abertura ao público
II – Garantir o distanciamento mínimo de 1,5 metros entre as pessoas, tanto no espaço frontal como no espaço lateral, por meio de demarcações no piso e uso de barreiras físicas
III – Recomenda-se estabelecer intervalo mínimo de duas horas entre celebrações consecutivas – recomenda-se que cada celebração tenha a dura­ção máxima de uma hora para que sejam limpos e higienizados os ambientes, superfícies e equipa­mentos e ainda evitar as aglomerações internas e nas proximidades do templo
IV – Realizar as celebrações somente entre 8 e 21 horas devendo ser este o limite de encerramento, res­salvado o atendimento individual dos frequentadores
V – Vedar atividades que impliquem o contato físico entre as pessoas e a formação de filas
VI – Manter os ambientes arejados, privilegiando a ventilação natural através de portas e janelas abertas, e, no caso de uso de equipamentos de ar condicionado, realizar a limpeza e higienização do sistema (filtros e dutos) de acordo com as orienta­ções do fabricante
VII – Disponibilizar álcool em gel a 70% para a higienização das mãos dos frequentadores e dos trabalhadores no acesso ao templo e em outros pontos críticos
VIII – Recomendar que as celebrações não sejam frequentadas por pessoas de grupos de risco, como idosos maiores de 60 anos e, principalmente, aquelas com sintomas/sinais sugestivos da covid-19
IX – Afixar, na entrada do templo avisos com a indicação do número máximo de pessoas que poderão frequentá-lo simultaneamente
X – Observar o uso obrigatório de máscara pelos frequentadores e trabalhadores durante a perma­nência no templo
XI – Vedar a circulação, entre os frequentadores, de cesta ou outro objeto para recolhimento de oferendas, ofertas e dízimos, que poderão ser feitos preferencialmente por meios eletrônicos ou em local específico que disponha de álcool em gel a 70% para a limpeza e higienização das mãos e dos objetos
XII – Proibir o compartilhamento de microfones e demais objetos utilizados nas celebrações, os quais deverão ser limpos e higienizados antes e depois de cada uso
XIII – Reduzir ao mínimo possível o número de trabalhadores durante as celebrações
XIV – Exibir medidas sanitárias básicas em car­tazes ou similares espalhados pelo templo para orientação aos frequentadores
XV – Intensificar os procedimentos de limpeza e higienização dos ambientes, superfícies e equi­pamentos com produtos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), durante o período de acesso do público ao templo
XVI – Manter os sanitários limpos, higienizados e equipados com dispensadores de sabonete líquido e de toalhas de papel, além de lixeiras com tampa acionada por pedal
XVII – Vedar o uso de bebedouros coletivos e o consumo de comidas e bebidas no templo
XVIII – Adotar medidas para prevenir a aglome­ração desordenada de pessoas nos ambientes internos e nas proximidades do templo
XIX – Proibir a realização de eventos comemorativos como quermesses, festas e outras atividades do tipo

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