Os mutirões da catarata promovidos pela Secretaria Municipal da Saúde em 2017 e 2018 acabaram com a fila de espera de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que aguardavam por cirurgia e normalizaram o fluxo de atendimentos na especialidade.
Em julho de 2017, a fila de espera para cirurgia de catarata era de 623 pacientes. Com a extinção da demanda reprimida, o fluxo de atendimentos para encaminhamentos em operações deste tipo está normalizado. A cota é de 122 pacientes por mês.
“Hoje, conseguimos atender o fluxo de pacientes dentro da normalidade de consulta, exames de oftalmologia, diagnóstico e pré -operatório. O paciente aguarda, em média, um mês e meio”, ressalta a responsável pelo Departamento de Avaliação, Controle e Auditoria da Secretaria da Saúde, Mônica Toniello.
Isso foi possível porque, em 2017, Ribeirão Preto foi contemplada com verba do Ministério da Saúde para realização de mutirões de cirurgias eletivas, entre elas hérnia, vesícula, cirurgias ortopédicas de média e alta complexidade e catarata, entre outros.
Por cumprir a meta de cirurgias estipulada pelo Ministério da Saúde, em agosto deste ano a cidade foi mais uma vez beneficiada com verba para esse fim, num total de R$ 1.003.953,03. As cirurgias foram realizadas nos hospitais prestadores de serviços da prefeitura: Santa Casa de Misericórdia, Beneficência Portuguesa, Santa Lydia e Unaerp.
O secretário da Saúde, Sandro Scarpelini, explica que se trata de uma estratégia adotada pelo Ministério para reorganizar os procedimentos cirúrgicos com demanda reprimida nos municípios.
“Os nossos hospitais que prestam serviços para o município foram grandes parceiros, o que possibilitou o cumprimento das metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde e, consequentemente, a liberação da verba para atender a população que tinha esse problema sem gastarmos um centavo dos cofres do município”, comemora.