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Casos de dengue superam 26 mil em RP

Já são 26.110 ocorrências em 149 dias deste ano, além de 43.892 sob investigação, contra 12.302 de 2023 inteiro 

São 26.110 vítimas do Aedes aegypti, 13.808 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 112,24%, maior volume de casos desde os 35.043 de 2016 (Divulgação/Fiocruz )

Ribeirão Preto enfrenta mais uma epidemia de dengue, desta vez de nível 2. Nesta quarta-feira, 29 de maio, a Secretaria Municipal da Saúde atualizou os dados de casos confirmados este ano. A cidade ultrapassou a barreira de 26.100 vítimas do mosquito Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e da febre chikungunya.

Já é o maior volume em oito anos, desde 2016, quando a dengue atingiu 35.043 pessoas. São 26.110 ocorrências em 2024 além de 43.892 sob investigação , 13.808 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 112,24% em cinco meses. Uma semana atrás, até 22 de maio, eram 23.639. Em sete dias, o Aedes aegypti fez mais 2.471 vítimas, aumento de 10,45%.

Na semana anterior, a alta havia sido de 9%, de 21.688 para 23.639, mais 1.951. Apesar do período de estiagem, o ritmo de avanço da doença não desacelerou e subiu em 15 dias. Em 15 de maio, a alta havia sido de 7,97%, de 20.087 para 21.688, mais 1.601 casos.

A população não pode baixar a guarda. Ribeirão Preto já registrou nove mortes em decorrência de dengue em 2024, duas em janeiro, cinco em fevereiro e duas em março, segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Cinco casos fatais ainda estão sob investigação. Em cinco meses, a cidade já igualou o número de mortes no ano passado (nove).

Em menos de seis anos já são 32 óbitos. A média diária de casos neste ano é de 175 ocorrências, uma a cada oito minutos, aproximadamente. Os dados são do período entre 1º de janeiro e 28 de maio. São 295 notificações de casos suspeitos por dia, cerca de uma a cada cinco minutos.

São 1.537 casos em maio. Fechou abril com 6.857 casos confirmados, 229 por dia, um a cada seis minutos. Caiu 19,50% em relação aos 8.518 de março, 1.661 a menos. Encerrou fevereiro com 6.191 e janeiro com 3.007. Na comparação com abril de 2023, quando 3.603 pessoas pegaram dengue, a alta chega a 90,31%. São 3.254 a mais.

Em comparação com os 10.082 casos de dengue dos primeiros cinco meses do ano passado, já são 16.028 a mais em 2024, avanço de 158,98% em apenas 149 dias de 2024. Os dados são atualizados semanalmente, com possibilidade de alterações pontuais

Ribeirão Preto fechou o ano passado com 12.302 casos de dengue (dado revisado), 4.820 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 64,42%. A média diária em 2023 ficou em 34. Em pouco mais de 14 anos, a cidade já registrou 186.975 casos de dengue. Há 151 ocorrências de febre chikungunya em 2024, catorze importadas. No ano passado, foram 121, sendo 106 autóctones.

Faixa etária – No ano passado, das 12.302 vítimas, 4.454 pessoas têm entre 20 e 39, outras 3.032 estão na faixa dos 40 a 59 anos, 2.029 estão entre 10 e 19 anos, 1.456 têm mais 60 anos, 949 são crianças de 5 a 9 anos, 321 têm entre 1 e 4 anos e 61 são bebês com menos de 1 ano de idade. São 3.906 casos na Zona Leste, 2.895 na Oeste, 2.115 na Norte, 1.924 na Sul e 1.462 na Central.

Neste ano, 9.232 têm entre 20 e 39, outras 6.218 estão na faixa dos 40 a 59 anos,4.420 estão entre 10 e 19 anos, 3.241 têm mais 60 anos, 1.964 são crianças de 5 a 9 anos, 852 têm entre 1 e 4 anos e 183 são bebês com menos de 1 ano de idade. São 7.256 casos na Zona Leste, 6.243 na Norte, 5.797 na Oeste, 3.537 na Sul e 3.191 na Central, além de 86 ainda sem identificação de distrito.

Entre 70% e 80% criadouros do mosquito estão dentro das casas. A maioria está em vasos, pneus e ralos. Somente nos mutirões do ano passado, foram recolhidos 60 toneladas de materiais inservíveis. São cerca de 95 toneladas em menos de cinco meses, segundo a Secretaria Municipal da Saúde.
Casos de dengue  em Ribeirão Preto
2009 – 1.700
2010 – 29.637
2011 – 23.384
2012 – 317
2013 – 13.179
2014 – 398
2015 – 4.419
2016 – 35.043
2017 – 248
2018 – 270
2019 – 14.520
2020 – 17.606
2021 – 360
2022 – 7.482
2023 – 12.302
2024 – 26.110 *
Total desde 2009: 186.975
* Até 28 de maio

Eliminação do  Aedes aegypti 
• Eliminar pratos de plantas ou utilizar um prato justo ao vaso, que não permita acúmulo de água;
• Descartar pneus usados em postos de coleta da prefeitura;
• Retirar objetos que acumulem água de quintais, como potes e garrafas;
• Verificar possíveis vazamentos em qualquer fonte de água;
• Tampar ralos;
• Manter o vaso sanitário sempre fechado;
• Identificar sinais de umidade em calhas e lajes;
• Verificar a presença de organismos vivos em águas de piscinas ou fontes ornamentais.
 

 

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