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Casos de dengue despencam em julho

Divulgação

Os casos de dengue despen­caram em Ribeirão Preto este ano, na comparação com os primeiros sete meses de 2020. Segundo dados do Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde, de 1º de janeiro a 31 de julho de 2021 apenas 306 pessoas foram vítimas do mosquito Aedes ae­gypti – vetor da doença, do zika vírus e das febres chikungunya e amarela na área urbana.

No mesmo período de 2020 foram registradas 17.560 ocor­rências. Ou seja, a queda chega a 98,3%, ou 17.254 a menos. Neste ano, são 29 casos de janeiro, 37 de fevereiro, 55 de março, 95 de abril, 63 de maio, 20 de junho e sete de julho – 40 a menos que os 47 do mesmo mês do ano passado, recuo de 85,1%. Em re­lação a junho de 2021, a queda é de 65%. São 13 a menos.

No ano passado, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro, Ri­beirão Preto registrou 17.604 casos de dengue. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) investiga mais 2.836 pacientes que podem estar com a doença neste começo de 2021 – aguar­da o resultado de exames.

Em 2020, ocorreram onze mortes na cidade, mas um caso era importado de São Simão. No total oficial, Ribeirão Preto fechou o ano passado com dez óbitos por dengue, sete a mais do que os três falecimentos de 2019, alta de 233,3%. O número de dez vítimas fatais do Aedes aegypti é o maior em pelo me­nos cinco anos (desde 2016).

Antes de 2019, a cidade não registrava óbito em decorrência da infecção desde 2016, quando nove pacientes não resistiram aos vírus. O número total de ví­timas do Aedes aegypti em 2020 é 21,2% superior ao de 14.520 pessoas infectadas em 2019 – de acordo com dados atualizados pela Secretaria da Saúde –, 3.084 ocorrências a mais.

Ribeirão Preto declarou epi­demia ainda na primeira metade de 2020, a sexta em onze anos. A média diária de pessoas diag­nosticadas com o vírus trans­mitido pelo Aedes aegypti em 365 dias foi de 48, duas por hora. Dos 17.604 casos confir­mados no ano passado, 2.932 são de janeiro, 6.695 de feve­reiro, 5.045 de março, 1.865 de abril, 806 de maio, 170 de junho, 47 de julho, 16 de agos­to, doze de setembro, cinco de outubro, seis de novembro e apenas cinco de dezembro.

No ano passado, a maio­ria das vítimas do mosquito transmissor tinha entre 20 e 39 anos (6.564). Depois apare­cem os adultos de 40 a 59 anos (4.409), jovens de dez a 19 anos (2.785), idosos com mais de 60 anos (1.915), crianças de 5 a 9 anos (1.167), de um a quatro anos (652) e menores de um ano (112).

Em 2021, as pessoas com idade entre 20 e 39 lideram com 109 ocorrências, seguidas por quem tem entre 40 e 59 anos (107), crianças e adolescentes de 10 a 19 anos (40), idosos de 60 anos ou mais (36), crianças de 5 a 9 anos (doze), de 1 a 4 anos (uma) e abaixo de 1 ano (uma).

Em 2020, os casos de den­gue foram registrados nas regiões Oeste (5.162), Les­te (3.626), Norte (3.556), Sul (3.297) e Central (1.963) – não há ocorrências sem identifi­cação de distrito. Neste ano, a Zona Leste lidera com 130 ocorrências. Depois aparecem as regiões Oeste (56), Norte (47), Sul (43) e Central (30).

Não há caso sem identifi­cação de distrito. Em quase 13 anos, Ribeirão Preto já registrou 141.294 casos de dengue, 19,8% da população, mas este núme­ro pode ser quatro vezes supe­rior – de 565.176, ou 79,4% dos 711.825 habitantes da cidade, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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