Tribuna Ribeirão
DestaqueSaúde

Casos de dengue chegam a 48.245 em 2025

Dos prováveis casos de dengue, os homens representam 53% das vítimas do Aedes aegypti e as mulheres, 47% neste ano, que já soma 48.245 ocorrências (Getty Images )

O Brasil fechou o ano passado com mais de 6,6 milhões de casos de dengue e superou a marca de 6.000 mortes em decorrência da doença. Já são 6.636.763 contágios e 6.068 óbitos, segundo o painel do Ministério da Saúde. Outros 831 ainda estão em investigação. O coeficiente de incidência no país foi de 3.122 para cada grupo de 100 mil habitantes acima de 300 já é epidemia.

A taxa de letalidade é de 0,09 no geral e de 5,78 em casos graves, a pior epidemia da história. O número de casos registrados em 2024 também é o maior da série histórica. Supera em 300% os 1.658.816 de todo o ano passado, 4.977.947 a mais. Ainda de acordo com a plataforma, neste início de 2025 já são 48.245 ocorrências.

Já são quatro óbitos confirmados e 47 estão em investigação. O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 22,7 para cada grupo de 100 mil habitantes. A taxa de letalidade é 0,01 e de 1,63 em casos graves. Dos prováveis casos de dengue, os homens representam 53% das vítimas do Aedes aegypti e as mulheres, 47% em 2025.

Como se trata de casos prováveis, alguns foram descartados pelo Ministério da Saúde. Em 2024, superou a estimativa da pasta, que previa cerca de 4,2 milhões de ocorrências. No ano passado quebrou o recorde de óbitos de 2023 em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, de 1.079, o maior da série histórica iniciada em 2000.

São 4.989 a mais, alta de 462,37%. Os dados foram atualizados nesta terça-feira, 14 de janeiro, pelo Ministério da Saúde. Entre os casos prováveis, 55% são de mulheres e 45% de homens.  O Estado de São Paulo superou 2,1 milhões de casos de dengue em 2024 e ultrapassou a barreira de 2.000 mortes em decorrência da doença. Ontem, somava 2.181.414 contágios e 2.072 óbitos.

De acordo com o painel, 27.471 dos casos em São Paulo são graves com sinais de alerta. Neste ano, em 14 dias de janeiro, são 25.827 prováveis vítimas do Aedes aegypti, com um óbito. Cento e trinta e três dos pacientes em tratamento estão em estado grave. Oitenta por cento dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão dentro das casas.

Em 2025 há maior circulação do sorotipo 3. “O sorotipo 3 não circula no Brasil desde 2008. São 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Temos muitas pessoas suscetíveis”, diz a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

De acordo com a secretária, o tipo 1 predominou por boa parte de 2023 e 2024. O tipo 2 cresceu em importância ao longo do ano passado e, desde dezembro, foi observado um aumento significativo de casos causados pelo sorotipo 3, em especial em São Paulo, Amapá, Paraná e Minas Gerais.

Postagens relacionadas

Polícia investiga falsos sequestradores na região

William Teodoro

PM apreende na região carga de vinho roubada na Grande SP

Luque

Bolsonaro ainda apresenta quadro grave, dizem médicos

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com