A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais nove mortes por covid-19 em 24 horas, segundo o Boletim Epidemiológico do final de semana divulgado nesta terça-feira, 20 de outubro, e Ribeirão Preto está perto de 830 falecimentos em decorrência da doença. Subiu para 827, alta de 1,1% em relação aos 818 de segunda-feira (19). Os óbitos ocorreram entre quinta-feira (15) e anteontem.
A tendência é de estabilidade na comparação semanal. Entre 6 e 12 de outubro, ocorreram 24 mortes na cidade, média de três falecimentos por dia. Nos sete dias subsequentes, entre 13 e 19 de outubro, foram confirmados mais 23 óbitos com a atualização de ontem, média diária de três – um a cada oito horas, mas este número deve aumentar durante a semana. A queda é de 4,1% e uma vítima fatal a menos.
No dia 12 não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio, mas pode mudar com a atualização do boletim. A média móvel mais baixa da pandemia ocorreu na semana de 30 de maio a 5 de junho, quando estava em 16 mortes. A mais alta foi constatada entre 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos.
O dia com mais óbitos confirmados ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. O município passou de 30,1 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 30.114. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.
O balanço da pasta traz 242 falecimentos em julho. Tem ainda 207 de junho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 176 de agosto, mas 198 pessoas morreram no mês passado – média diária superior a seis (6,6), cerca de um a cada quatro horas.
Segundo o boletim, 110 pessoas faleceram em setembro, mas a cidade fechou o mês com 166 mortes, cinco por dia. Há registro de 13 mortes em outubro, mas 70 óbitos ocorreram neste mês, três por dia. A taxa de letalidade está em 2,7% – chegou a 5,3% em abril e em maio. A mais baixa até agora é a de setembro, com média de 1,3%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%.
Em junho foi de 3,1%, em julho de 2,8% e em agosto, de 2,4%. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,7%), nacional (2,9%) e do mundial (2,8%), mas abaixo do estadual (3,6%). Quatro das novas vítimas são do sexo masculino e cinco, do feminino. Oito estavam internadas em hospitais públicos e uma, em instituição particular.
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à secretaria, essas pessoas tinham entre 38 e 91 anos e todas eram portadoras de doenças preexistentes. Por sexo, são 463 homens (56%) e 364 mulheres (44%). A vítima mais jovem é uma mulher de 23 anos que morreu em 28 de junho e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Setecentas e sessenta e três tinham alguma comorbidade (92,3%).
Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexistentes (1,2%) e 54 casos estão sob investigação (6,5%). Cento e trinta e duas pessoas tinham menos de 60 anos (16%) e 695 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias, nonagenárias ou centenárias (84%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (cinco mortes, 1%), de 30 e 39 anos (19, ou 2%), de 40 a 49 anos (30 óbitos, 4%), entre 50 e 59 anos (79, ou 10%), entre 60 e 69 anos (169, ou 20%), de 70 a 79 anos (233, ou 28%), de 80 a 89 anos (217, ou 26%) e de 90 anos ou mais (75, ou 9%).
As mortes por covid-19 em RP
Sexo Masculino: 463 (56%)
Feminino: 364 (44%)
Maiores de 60 anos: 695 (84%)
Menores de 60 anos: 132 (16%)
Com comorbidades: 763 (92,3%)
Sem comorbidades: 10 (1,2%)
Sob investigação: 54 (6,5%)
Taxa de letalidade: 2,7%
Total de casos: 827 (100%)