Ribeirão Preto registrou mais seis mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta quinta-feira, 18 de fevereiro. A cidade pode superar a marca de 1.200 óbitos ainda nesta semana. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.195, alta de 0,5% em relação aos 1.189 falecimentos computados até quarta-feira (17).
São 1.041 do ano passado e 154 de 2021. O recorde de falecimentos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Os óbitos ocorreram entre o dia 12 e a última terça-feira (16). As vítimas são quatro homens e uma mulher com idades entre 51 e 90 anos e uma menina de seis anos portadora de doenças neurológica e pulmonar crônicas.
Três pacientes estavam internados em hospitais públicos e três, em particulares. A secretaria investiga se um senhor de 68 anos sofria de algum problema grave de saúde. As demais vítimas tinham comorbidades. Eram portadoras de doenças cardiovascular, pulmonar e neurológica crônicas, obesidade e diabetes mellitus.
A tendência ainda é de queda na comparação semanal. Entre 4 e 10 de fevereiro, ocorreram 36 falecimentos na cidade, um a cada quatro horas e 40 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 11 e 17 de fevereiro, foram confirmados mais 22 óbitos, um a cada sete horas e 35 minutos, recuo de 38,9% e 14 casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 21 de janeiro e 3 de fevereiro foram 90 mortes, cerca de uma a cada três horas e 45 minutos. Entre 4 e 17 de fevereiro a cidade registrou 58 óbitos, cerca de um a cada cinco horas e 45 minutos, 32 a menos e recuo de 35,6% em relação ao período anterior, 148 no total de 28 dias.
Janeiro já soma 155 falecimentos, cinco por dia, 56 a mais do que os 99 de dezembro (três a cada 24 horas), alta de 56,6%, apesar de o boletim indicar 145 óbitos no mês passado. São 77 casos fatais em fevereiro, quatro por dia, mas o boletim computou apenas nove ocorrências. Há o registro de 37 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41, um a cada 17 horas.
A média móvel neste início de ano oscilou entre doze e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).
Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5% em abril e a 5,3% em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), estadual (2,9%), nacional (2,5%) e do mundial (2,2%). A mais baixa até agora é a de fevereiro deste ano, de 0,5%.
A de janeiro é de 2%. Em dezembro estava em 1,8%, seguida pela de novembro, de 1,1 %. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro, segundo dados do último dia 14 de fevereiro.
Neste ano, até agora, a taxa de letalidade média é de 1,7%. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 167,2 este mês (era de 127,8 em dezembro, 123,7 em novembro e 142 em janeiro). As mais baixas são de março (0,3) e abril (1,6) de 2020.
Em janeiro deste ano era de 18,6 e em fevereiro está em 0,6. Em dezembro estava em 14,1 e em novembro, de 5,3. Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro.
A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou de 8,6 por 100 mil habitantes em 21 de janeiro para doze no dia 4 de fevereiro. Na quarta-feira estava em 9,41 e nesta quinta-feira recuou para 8,29. Estava em 3,51 em 30 de dezembro.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 654 homens (54,7%) e 541 mulheres (45,3%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de seis anos que morreu no último domingo (14) e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 50 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 50.215. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.