Ribeirão Preto registrou mais 88 casos do novo coronavírus em 24 horas – mais de três cada 60 minutos (3,6) – e o total de pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 na cidade saltou de 2.139 para 2.227 nesta sexta-feira, 12 de junho, aumento de 4,1% em relação a quinta-feira (11), segundo dados divulgados pela a Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
O recorde diário de casos foi registrado na última quarta-feira (10), com 163 infecções. Atualmente, são 8.603 notificações e 4.828 pessoas que testaram negativo para covid-19, ou 56,1% do total. A cidade também aguarda o resultado de 1.548 exames que estão represados nos laboratórios (18%) – um número alto em comparação com a média de maio. Os 2.227 casos confirmados representam 25,9%.
A Secretaria Municipal da Saúde informa que o aumento de casos e óbitos ocorreu por conta de notificações do mês anterior, cujos resultados somente foram emitidos agora pelos laboratórios – são 96 de março, 209 de abril, 1.228 de maio e 694 de junho. Ribeirão Preto também tem 53 mortes por covid-19. A taxa de letalidade voltou a cair, de 2,6% para 2,4%, inferior aos índices regional (3,4 %), estadual (6,2%), nacional (5%) e mundial (5,7%). O índice de mortalidade estava em 7,54 por 100 mil habitantes na quarta-feira.
Já faz dois dias que a Secretaria Municipal da Saúde não anuncia novos óbitos. Por sexo, são 26 homens (49%), de 36 anos, 41, 49, 54, 55, 57, 60, 64 (dois), 67, 68, 69, 73 (quatro), 74, 76, 78, 79 (dois), 80, 85 (dois) e 87 anos (dois), e 27 mulheres (51%), de 51 anos, 57, 58, 64, 67 (dois), 68, 70, 71 (três), 76, 80 (três), 83, 84, 85, 86, 88 (três), 89, 91, 94, 95 e 99 anos de idade.
Quarenta e nove tinham alguma comorbidade como doença cardiovascular, crônica, diabetes, obesidade, hipertensão arterial, Mal de Chagas, pneumopatia, doença neurológica crônica, imunodeficiência e doença renal crônica, entre outras (92,4%). O homem de 76 anos não tinha doença autoimune (1,9%) e três casos estão sob investigação (5,7%). Oito pessoas tinham menos de 60 anos (15,1%) e 45 eram sexagenárias, septuagenárias, octogenárias ou nonagenárias (84,9%).
Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 30 e 39 anos (uma morte, 1,9%), de 40 a 49 anos (dois óbitos, 3,8%), entre 50 e 59 anos (seis, 11,3%), entre 60 e 69 anos (dez, 18,86%), de 70 a 79 anos (catorze, 26,4%), de 80 a 89 anos (dezesseis, 30,2%) e de 90 anos ou mais (quatro, 7,54%). Segundo o boletim, a divisão dos óbitos por fatores de risco indica que a maioria das vítimas tinha doença cardiovascular crônica (24 pacientes, 45%).
Também eram portadores de diabetes mellitus (17 pessoas, 32%), hipertensão arterial (doze, 23%), doença neurológica crônica (doze, 23%), doença pulmonar crônica (quatro, 8%), doença renal crônica (duas, 4%), obesidade (duas, 4%), doença hepática crônica (uma, 2%), neoplasia (uma, 2%), doença de Chagas (uma, 2%) e síndrome metabólica (uma, 2%). Três dos 53 óbitos ainda estão em investigação. Os números superam os 100% porque a maioria das 53 vítimas tinha duas ou mais comorbidades.
Isolamento
O Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi-SP) do governo de São Paulo, que acompanha 104 municípios com mais de 70 mil habitantes, divulgou a taxa de isolamento social no feriado de Corpus Christi, na quinta-feira (11), em Ribeirão Preto, que foi de 48%. O ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é de 70%, e o aceitável de 50%.