Tribuna Ribeirão
Polícia

Caso Marielle – Polícia investiga se suspeitos fazem parte de milícias

A Delegacia de Homicídios da Capital investigará se dois suspeitos de ligação com as mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e Anderson Go­mes, presos na manhã desta ter­ça-feira (24), atuavam como pis­toleiros de uma milícia que age na zona oeste do Rio de Janeiro. A polícia diz já ter evidências que os ligam aos assassinatos de um policial militar e um ex-PM.

O policial militar reformado Alan Nogueira e o ex-bombeiro Luiz Claudio Ferreira Barbosa foram indiciados pelos assassi­natos de José Ricardo da Silva e Rodrigo Severo em 25 de feve­reiro de 2017.

Segundo o delegado Willians Batista, Nogueira e Barbosa são integrantes de uma milícia che­fiada por Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica. A organização age na zona oes­te carioca cobrando taxas de “proteção” ao estilo mafioso e comercializando irregularmente serviços de TV a cabo e gás em regiões de favela.

O advogado Leonardo Lo­pes negou o envolvimento de Nogueira com a milícia, com os assassinatos do PM e do ex-PM e nas mortes de Marielle e An­derson. “Ele nunca participou de nada e nega totalmente [as acusações da polícia]”, disse.

Os advogados de Barbosa optaram por não dar declara­ções à imprensa. “Eles foram apontados como membros da organização criminosa de maneira estável e permanen­te. Então é natural que em qualquer homicídio ou outro crime que, por ventura, seja atribuído a essa organização, eles também serão investiga­dos”, disse o delegado.

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