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Caso Beto Braga: resultado de julgamento será conhecido em um mês

Após duas audiências no Fórum Criminal de Ribeirão Preto, juiz aguarda dois laudos e sentença será conhecida por volta de 20 de setembro

Acusados da morte do engenheiro Beto Braga terão resultado de julgamento conhecido em até 30 dias (Redes Sociais)

Por: Adalberto Luque

O julgamento dos réus no caso do latrocínio de Paulo Roberto Carvalho Pena Braga Filho, o Beto Braga, de 34 anos entrou em sua reta final. Ele foi morto na madrugada de 29 de dezembro em um imóvel de locação para curtos períodos na zona Oeste de Ribeirão Preto.

Os réus Gabriel Souza Brito e Marcelo Fernandes da Fonseca, ambos de 28 anos, respondem pelo crime de latrocínio e outros três réus respondem por receptação, que envolveu o celular da vítima, supostamente furtado por um dos réus.

As audiências marcadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) já ocorreram no Fórum Criminal de Ribeirão Preto. Na primeira audiência, em 07 de agosto, foram ouvidas testemunhas de acusação. A segunda audiência ocorreu nesta terça-feira (20), ocasião em que foram ouvidas mais testemunhas de acusação e defesa.

Após duas audiências, julgamento se encaminha para sua fase final no Fórum Criminal de Ribeirão Preto (Divulgação/TJSP)

De acordo com a promotoria, Brito teria admitido o homicídio. Sua defesa pediu um exame que pode apontar se a vítima teria usado drogas no dia do crime. A defesa de Fonseca pediu nova perícia no celular de Beto Braga.

Esses laudos devem ser apresentados em até 10 dias. Em seguida, serão realizadas as considerações finais e, em até 30 dias, deve sair a sentença.

Entenda o caso

Beto Braga veio passar as festas de final de ano com a família, que mora em Ribeirão Preto. Morava em San Diego, Califórnia, EUA, onde era executivo de uma multinacional. Chegou ao Brasil em 19 de dezembro e, no dia 28, disse que iria sair com amigos. Seu corpo foi encontrado em 30 de dezembro no quarto de um imóvel de locação para curtos períodos, na esquina da Rua Eduardo Prado com Avenida do Café, Vila Amélia, zona Oeste da cidade.

No apartamento onde o corpo estava, havia pinos, supostamente de cocaína, cartela de medicamento para estímulo sexual, latas de cerveja e um tubo com gel lubrificante. O laudo confirmou que a morte ocorreu por asfixia mecânica, ou seja, estrangulamento. O celular e um par de tênis da vítima sumiram.

Se condenados, Brito (esq) e Fonseca (dir) podem pegar penas de 40 anos cada um (Fotos: Alfredo Risk)

Durante as investigações e com uso de inteligência policial, os agentes conseguiram identificar Gabriel Souza Brito, um dos homens que teria participado do encontro com o executivo. Ele estava em Nova Iguaçu, região da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Foi preso e trazido para Ribeirão Preto.

Após depoimento, Brito revelou o apelido de outra pessoa que teria participado do crime. As investigações evoluíram e Marcelo Fernandes da Fonseca foi preso em Diadema, Grande SP. Ele foi trazido para Ribeirão Preto e interrogado.

Durante o depoimento de Fonseca, surgiu uma terceira pessoa, de nome Thiago, que teria ficado com o celular. Na reconstituição do crime, ambos disseram ter dado o golpe que matou Beto Braga.

Com a localização do celular, mesmo sem a placa, para o delegado já foi configurado o latrocínio. O delegado Targino Donizeti Osório indiciou Marcelo e Gabriel por latrocínio de Beto Braga. Uma promotora discordou e chegou a tratar o caso como homicídio, mas a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) definiu que se tratava mesmo de latrocínio. Os réus podem ser condenados a penas de 40 anos de prisão.

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