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Caso Beto Braga não terá Júri Popular

Justiça marcou audiências que podem condenar ou absolver réus de latrocínio

Réus não serão levados a Júri Popular (Foto: Max Gallão Mesquita)

Por: Adalberto Luque

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) definiu as datas das audiências de julgamento dos réus no latrocínio de Paulo Roberto Carvalho Pena Braga Filho, o Beto Braga, de 34 anos. Ele foi morto na madrugada de 29 de dezembro em um imóvel de locação para curtos períodos na zona Oeste de Ribeirão Preto.

Os réus Gabriel Souza Brito e Marcelo Fernandes da Fonseca, ambos de 28 anos, não serão submetidos a Júri Popular. O TJSP marcou duas audiências, para os dias 07 e 20 de agosto no Fórum Criminal de Ribeirão Preto. No primeiro dia, o juiz vai ouvir oito testemunhas de acusação. No segundo, outras três de acusação e testemunhas de defesa.

Na sequência, ainda no dia 20 de agosto, deve ocorrer o interrogatório dos réus. Depois as considerações finais da defesa e acusação, que podem ocorrer por escrito, caso o juiz assim determine. A previsão é que, ainda no mês de agosto, seja divulgada a sentença condenando ou absolvendo Brito e Fonseca.

Expectativa é que ainda em agosto, Brito (esq.) e Fonseca conheçam a sentença que pode resultar em 40 anos de prisão para cada um (Fotos: Alfredo Risk)

Entenda o caso

Beto Braga veio passar as festas de final de ano com a família, que mora em Ribeirão Preto. Morava em San Diego, Califórnia, EUA, onde era executivo de uma multinacional. Chegou ao Brasil em 19 de dezembro e, no dia 28, disse que iria sair com amigos. Seu corpo foi encontrado em 30 de dezembro no quarto de um imóvel de locação para curtos períodos, na esquina da Rua Eduardo Prado com Avenida do Café, Vila Amélia, zona Oeste da cidade.

No apartamento onde o corpo estava, havia pinos, supostamente de cocaína, cartela de medicamento para estímulo sexual, latas de cerveja e um tubo com gel lubrificante. O laudo confirmou que a morte ocorreu por asfixia mecânica, ou seja, estrangulamento. O celular e um par de tênis da vítima sumiram.

Beto Braga morava nos Estados Unidos e veio passar as festas de final de ano com a família em Ribeirão Preto (Foto: Redes Sociais)

Durante as investigações e com uso de inteligência policial, os agentes conseguiram identificar Gabriel Souza Brito, um dos homens que teria participado do encontro com o executivo. Ele estava em Nova Iguaçu, região da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Foi preso e trazido para Ribeirão Preto.

Após depoimento, Brito revelou o apelido de outra pessoa que teria participado do crime. As investigações evoluíram e Marcelo Fernandes da Fonseca foi preso em Diadema, Grande SP. Ele foi trazido para Ribeirão Preto e interrogado.

Durante o depoimento de Fonseca, surgiu uma terceira pessoa, de nome Thiago, que teria ficado com o celular. Na reconstituição do crime, ambos disseram ter dado o golpe que matou Beto Braga.

Com a localização do celular, mesmo sem a placa, para o delegado já foi configurado o latrocínio. O delegado Targino Donizeti Osório indiciou Marcelo e Gabriel por latrocínio de Beto Braga. Uma promotora discordou e chegou a tratar o caso como homicídio, mas a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) definiu que se tratava mesmo de latrocínio. Os réus podem ser condenados a penas de 40 anos de prisão.

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