Tribuna Ribeirão
Cultura

Casa de Portinari reabre ao público

As famosas janelas e as portas do Museu Casa de Portinari, em Brodowski, serão reabertas ao público nesta quarta-feira, 16 de se­tembro, a partir das nove ho­ras, depois de seis meses sem atendimento presencial. A visitação será retomada com capacidade reduzida para 60% e o tempo de permanên­cia restrito.

Para o passeio cultural o público deverá utilizar más­caras de proteção (obriga­tório), manter distância de dois metros entre as pessoas, respeitar a capacidade máxi­ma de cada sala e os horários de saída, seguir o percurso orientado pelos funcionários e atenção às lixeiras específi­cas para descarte de máscaras e lenços.

O horário de atendimento será de terça-feira a domingo, das nove às 18 horas. A agen­da de atividades e oficinas culturais permanece on-line, pelas redes sociais do Mu­seu (Facebook, Instagram, Twitter e TikTok –@museu­casadeportinari) e pelo site especial do Cultura em Casa: www.museucasadeportinari. org.br/culturaemcasa.

A reabertura será possí­vel porque a região do 13º Departamento Regional da Saúde (DRS XIII) continua­rá na fase amarela do Plano São Paulo até 9 de outubro. O museu é administrado pela Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari (Acam Portinari), instituição da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa.

Para o passeio cultural será solicitado ao públi­co a utilização de máscaras (obrigatório) e distância de dois metros entre as pesso­as. O visitante também terá de manter respeito à capaci­dade máxima de cada sala e aos horários de saída, seguir o percurso orientado pelos funcionários e atenção às li­xeiras especificas para des­carte de máscaras e lenços.

Candido Portinari
Filho de imigrantes italia­nos nascido em Brodowski, em 30 de dezembro de 1903, Candido Portinari mani­festou sua vocação artística desde criança. Ao longo de sua carreira, pintou mais de cinco mil obras, entre elas os painéis “Guerra e Paz”, ofere­cidos pelo governo brasileiro à sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Estados Unidos.

Morreu em 6 de fevereiro de 1962, aos 58 anos, vítima de intoxicação pelas tintas que utilizava. Criou desde pequenos esboços até gran­des obras, murais e painéis. O artista foi o pintor brasileiro que conseguiu maior pro­jeção internacional devido ao seu talento artístico e sua atuação no cenário cultural e político do Brasil.

O museu
Antiga residência de Can­dido Portinari, em Brodowski, o Museu Casa de Portinari re­presenta a forte ligação do ar­tista com sua terra natal, ori­gens e laços familiares. Em 9 de dezembro de 1968, a casa foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No ano seguinte, o imóvel foi desapropriado e adquirido pelo governo de São Paulo e, em 22 de janeiro de 1970, foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histó­rico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).

Com esforços da família do artista, do município e do Estado, o museu foi instalado e inaugurado em 14 de mar­ço de 1970. O acervo artístico do Museu Casa de Portinari constitui-se, principalmente, de trabalhos realizados pelo artista em pintura mural, nas técnicas de afresco e têmpera, nas paredes da casa. O acer­vo também contempla uma coleção de desenhos, lingua­gem expressiva e significati­va na produção de Candido Portinari, presente em todos os momentos de sua carreira.

O museu ainda abriga ob­jetos de uso pessoal, mobili­ário e utensílios da família, sendo que alguns cômodos permanecem com suas fun­ções originais e outros foram adaptados para salas de expo­sições. Um dos pontos mais visitados, Portinari mandou construir em 1940. Trata-se da Capela da Nonna, ao lado da casa da avó Pelegrina, que por conta da idade e problemas de saúde não conseguia se loco­mover até a igreja para orar.

Nas paredes estão os san­tos prediletos da avó, retrata­dos pelo artista com a fisio­nomia de amigos e parentes. A obra terminou em 1941. No espaço estão São Fran­cisco de Assis, Santa Luzia, São Pedro, São João Batista, a Sagrada Família, entre outras figuras sacras admiradas pela família. As imagens dos san­tos têm as formas de parentes e amigos de Portinari, uma tradição presente na pintura do século XV retomada pelo pintor, principalmente entre artistas flamengos e italianos.

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