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Cartórios registram 1,6 mil doações de órgãos  

AEDO: em 30 dias, já foram feitas 4.510 solicitações no Estado e mais de 4.570 pedidos em todas as 27 unidades federativas do país até 1º de maio (Divulgação)

Passados 30 dias do lançamento da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO), disponibilizada pelos Cartórios de Notas de São Paulo em parceria com o Judiciário, mais 1,6 mil pessoas já realizaram o procedimento de manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito online em um Tabelionato de Notas diretamente pela plataforma nacional oficial no site da AEDO. 
 
Segundo dados levantados pelo Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF), entidade que reúne os 8.344 Cartórios de Notas brasileiros, já foram feitas 4.510 solicitações no Estado. Em âmbito nacional já foram mais de 4.570 pedidos em todas as 27 unidades federativas do país até 1º de maio. 
 
Em menos de um mês em ação, o projeto já solucionou pedidos em todo o país e tem atraído grande interesse de pessoas que desejam doar órgãos, ressalta André Medeiros Toledo, presidente do Colégio Notarial do Brasil de São Paulo.  
 
“Colaborar para salvar vidas e oferecer esperança para quem precisa de um gesto simples de compaixão, mas que transforma a realidade de quem aguarda na fila por um órgão”, complementa. A AEDO foi regulamentada pelo Provimento nº 164/2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 
 
Disponível gratuitamente para toda a população, a AEDO feita em cartório pode ser consultada, via Cadastro de Pessoa Física (CPF) do falecido, pelos responsáveis do Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde diretamente na Central Nacional de Doadores de Órgãos.  
 
A iniciativa, que busca ajudar as mais de 20 mil pessoas que atualmente aguardam na fila por um transplante de órgãos no estado, pode ser solicitada digitalmente em qualquer um dos Cartórios de Notas de São Paulo. Para realizar a AEDO, o interessado preenche um formulário diretamente no site. 
 
A solicitação é recepcionada pelo Cartório de Notas selecionado. Em seguida, o tabelião agenda uma sessão de videoconferência para identificar o interessado e coletar a sua manifestação de vontade. Por fim, o cidadão e o notário assinam digitalmente a AEDO, que fica disponível para consulta pelos responsáveis do Sistema Nacional de Transplantes.  
 
A plataforma está acessível 24 horas por dia, 7 dias por semana, de qualquer dispositivo com acesso à internet. O cidadão pode ainda escolher qual órgão deseja doar medula, intestino, rim, pulmão, fígado, córnea, coração ou todos esses órgãos. 
 
No Brasil, a maioria das pessoas na fila única nacional de transplantes aguarda a doação de um rim, seguido por fígado, coração, pulmão e pâncreas (onze). Somente no ano passado, três mil pessoas faleceram pela falta de doação de um órgão. Atualmente, mais de 500 crianças aguardam por um novo órgão. 
 
Pela legislação vigente, quem autoriza a doação em caso de morte encefálica é a família do cidadão, que precisava estar ciente da intenção da pessoa em doar seus órgãos e/ou tecidos.  
 
Com a AEDO esta manifestação de vontade fica registrada dentro de uma base de dados acessada pelos profissionais da Saúde, que terão em mãos a comprovação do desejo do falecido para apresentar à família no momento do óbito. 
 
Divulgação-Ministério da Saúde 
AEDO: em 30 dias, já foram feitas 4.510 solicitações no Estado e mais de 4.570 pedidos em todas as 27 unidades federativas do país até 1º de maio 

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