O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta quinta-feira, 29 de junho, os números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de maio deste ano. A economia de Ribeirão Preto fechou o quinto mês de 2023 com déficit de 75 empregos com carteira assinada, fruto de 10.935 admissões e 11.010 demissões.
O recuo veio após três meses seguidos de superávit. A queda chega a 106% na comparação com o saldo de 1.253 vagas abertas em abril, resultado de 11.487 contratações e 10.234 rescisões. São 1.328 postos de trabalho a mais. Em comparação com maio do ano passado, quando o superávit foi de 1.892 trabalhadores contratados (11.692 admissões e 9.800 demissões), a retração é de 104%. São 1.967 vagas a menos.
Quinquemestre
No quinquemestre, o superávit é de 3.343 novos postos de trabalho, fruto de 57.364 contratações e 54.021 rescisões. No mesmo período do ano passado, o saldo foi de 6.861 trabalhadores contratados, soma de 57.601 admissões e 50.740 demissões. O resultado de 2023 é 51,3% inferior. São 3.518 carteiras assinadas a menos.
Os dados são favoráveis quando se observa os doze últimos meses. Neste período, Ribeirão Preto registrou 134.139 admissões contra 123.980 desligamentos, saldo positivo de 10.159 novas vagas formais, aumento de 4,54% em relação ao mesmo período anterior. Nos últimos doze meses, a cidade contratou 133.551 pessoas e dispensou 125.288, superávit de 8.263.
Ano passado
Neste ano, Ribeirão Preto registrou déficit de 385 vagas em janeiro e superávit de 1.497 em fevereiro e de 1.053 em março. A economia de Ribeirão Preto encerrou o ano passado com superávit de 11.781 novos empregos com carteira assinada, fruto de 133.788 admissões e 122.007 demissões. A queda chega a 18,2% na comparação com o saldo de 14.397 vagas abertas em 2021, resultado de 119.732 contratações e 105.335 rescisões.
São 2.616 postos de trabalho a menos. O déficit de 2.345 vagas de dezembro foi o pior desde 2015, quando o rombo foi de 2.520 postos. No ano passado, além do saldo positivo de 778 vagas em janeiro, de 1.601 em fevereiro, de 579 em março e de 2.011 em abril (o melhor de 2022), Ribeirão Preto ainda registrou superávit em maio (1.892), junho (660), julho (1.362), agosto (1.427), setembro (1.503), outubro (1.415) e novembro (898).
O saldo de 14.397 empregos formais de 2021 é o melhor resultado anual desde 2010, quando foi de 14.352 novos postos de trabalho – fruto de 109.136 contratações e 94.784 rescisões. Na comparação com o acumulado de 2020, quando o déficit foi de 2.371 dispensas (90.482 contratações e 92.853 rescisões), a alta em 2021 chega a 707,2%, com 16.768 novas vagas criadas em doze meses.
Ranking
Ribeirão Preto fechou 2022 em sexto lugar do ranking dos municípios que mais geraram emprego em São Paulo entre janeiro e dezembro do ano passado. Era a 19ª do país. Encerrou o período como o 638º município paulista com melhor saldo e o 5.551º do país.
Apenas serviços têm superávit
Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto, apenas uma das cinco principais atividades econômicas da cidade fecharam maio com superávit de vagas de emprego formal: o de serviços.
Houve déficit no comércio (o segundo de 2023), indústria, construção civil e agropecuária. O comércio fechou maio com saldo negativo de 98 postos de trabalho encerrados, fruto de 2.900 admissões e 2.998 demissões. No primeiro quinquemestre, contratou 14.399 e dispensou 14.656, déficit de 257. No ano passado, contratou 35.861 e demitiu 32.892, superávit de 2.969.
O setor de serviços registrou 6.340 contratações e 6.190 rescisões em maio, saldo de apenas 150 empregos formais. Nos cinco primeiros meses, admitiu 33.631 e demitiu 30.793, superávit de 2.838. De 1º de janeiro a 31 de dezembro, contratou 76.447 e demitiu 68.961, saldo positivo de 7.486.
A construção civil fechou maio com déficit de 43 carteiras assinadas, fruto de 819 admissões e 862 demissões. No primeiro quinquemestre, contratou 4.375 e dispensou 4.260, superávit de 115. Entre janeiro e dezembro, contratou 10.468 e demitiu 10.532, déficit de 64 vagas.
A indústria admitiu 848 trabalhadores e demitiu 890 em maio, com saldo negativo de 42 empregos formais fechados. Nos cinco primeiros meses, admitiu 4.626 e demitiu 4,107, superávit de 519. No ano passado inteiro, contratou 10.598 e demitiu 9.204, superávit de 1.394.
A agropecuária admitiu 28 funcionários e dispensou 70, saldo negativo de 42 vagas a menos em maio. No primeiro quinquemestre, contratou 333 e dispensou 205, superávit de 128. No ano passado, contratou 414 e demitiu 418, déficit de quatro empregos com carteira assinada.