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Campos da SME seguem sem aula

FOTO: ALFREDO RISK

Dos 47 campos de futebol da Secretaria Municipal de Espor­tes, nenhum oferece atualmente aulas de futebol ou alguma ativi­dade monitorada para crianças e adolescentes. A constatação é do vereador Matheus Moreno (MDB), por meio de requeri­mento enviado à prefeitura de Ribeirão Preto.

Em resposta ao parlamentar, a Secretaria Municipal de Espor­tes informa “que no momento, em nenhum campo de futebol, existe escolinha e monitores, em virtude da reforma administrati­va elaborada pela prefeitura em abril de 2021 e que a secretaria perdeu toda a mão de obra espe­cializada que pudesse desenvol­ver as aulas”, diz parte do texto.

Como sugestão para resol­ver o problema, o parlamentar, também presidente da Comis­são Permanente de Esporte, Cultura, Turismo, Recreação e Lazer, propõe que a gestão dos campos de futebol passe a ser feita por meio de Parceria Públi­co-Privada (PPP) com organi­zações da sociedade civil (OSC) com repasse de recursos fede­rais permitidos pela lei número 13.019/2014.

A sugestão será encaminha­da para o Executivo pela Comis­são Permanente de Esportes da Câmara, que também tem como integrantes Duda Hidalgo (PT) e Sérgio Zerbinato (PSB). O co­legiado também decidiu enviar outra indicação para o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) pro­pondo a regulamentação do uso das quadras e dos campos de fu­tebol públicos.

Um projeto de lei criando re­gras para o uso destes locais foi proposto pela Comissão e apro­vado pelos vereadores no ano passado. Entretanto, o projeto foi vetado pelo prefeito por vício de origem. Ou seja, a regula­mentação seria uma competên­cia exclusiva da prefeitura.

Atualmente a Secretaria Mu­nicipal de Esportes está finali­zando o projeto para viabilizar a renovação do Auto de Vis­toria do Corpo de Bombeiros (AVCB) do Complexo Esporti­vo Elba de Pádua Lima – Tim, a popular Cava do Bosque. As adequações necessárias para a obtenção do alvará da corpora­ção devem sair do papel depois da aprovação, na Câmara, na terça-feira (5), do projeto que autoriza financiamento de R$ 97 milhões junto à Caixa Econômi­ca Federal.

Entre as 26 obras a serem realizadas com estes recursos, R$ 500 mil serão utilizados para adequações na Cava do Bosque. Desde 2014, na gestão da ex­-prefeita Dárcy Vera, uma área do complexo localizada ao lado da encosta do Morro São Bento está interditada por problemas de erosão. Segundo a Secretaria Municipal de Esportes, o espaço abriga cômodos que eram usa­dos como refeitório de funcio­nários e uma antiga sala de lutas.

A prefeitura também baixou decreto proibindo o uso do Gi­násio Gavino Virdes da Cava do Bosque para shows musicais, en­contros religiosos ou outros even­tos com reunião de público que utilizem a quadra. A proibição foi estabelecida devido ao piso colo­cado no local, que pode sofrer danos com este tipo de evento.

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