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Campeão em 1977, Manoel, o ‘Manelão’, morre aos 75 anos

Morreu no início da madrugada desta terça-feira (13) em decorrência de complicações de Alzheimer o ex-zagueiro Manoel Oliveira Costa, 75, o Manelão, ou simplesmente Mané, um dos ídolos da história do Botafogo e titular na conquista da Taça Cidade de São Paulo de 1977.

O ex-jogador estava internado no Hospital das Clínicas desde a última segunda-feira (5), quando foi constatada uma infecção urinária e pneumonia. O velório de Manelão está marcado para o Memorial Campos Elíseos e será realizado das 12h30 às 14h30. O sepultamento será no Cemitério da Saudade.

“Lamentamos profundamente a morte do Manelão, que sempre honrou a camisa botafoguense e participou da campanha do título de 1977. Um símbolo de raça que contagiava nossa torcida. É uma perda irreparável para a nossa nação. Prestamos os mais sinceros sentimentos e condolências à família”, disse Gerson Engracia Garcia, presidente da Botafogo S/A.

“Infelizmente veio a falecer um ilustre botafoguense, o zagueiro Manoel, o Manelão, como era carinhosamente chamado por nossos torcedores e que muito nos honrou por tanto tempo vestindo o nosso manto sagrado. Garra e liderança eram as suas marcas registradas. O Botafogo Futebol Clube através de seu presidente e de sua coletividade se solidarizam com toda a família. Nossas sinceras condolências à família por esta perda irreparável”, disse Osvaldo Festucci, presidente do Botafogo Futebol Clube.

MANELÃO

Considerado um xerifão dentro das quatro linhas em razão da imposição física e da raça apresentada nos jogos, Manelão defendeu o Botafogo por quase dez temporadas.

Ele chegou ao clube em 1971 após passagem pelo América-SP e atuou até 1980, quando pendurou as chuteiras. Neste período, o ex-zagueiro jogou em todas as posições do setor defensivo e se tornou rapidamente um xodó da torcida botafoguense.

Natural da cidade mineira de Januária, Manoel foi um dos líderes do elenco que conquistou a Taça Cidade de São Paulo em 1977, considerado o principal título da história centenária do Pantera.

Durante a competição, o ex-zagueiro foi um dos capitães da equipe do treinador Jorge Vieira. Aguilera e Lourico também utilizaram a braçadeira.

Logo após encerrar a carreira, Manoel continuou no Botafogo. Ele foi preparador físico do time de 1981 a 1983. Fora de campo, é sempre lembrado pelos torcedores.

No início deste ano, Manoel esteve no Botafogo. Ele faz parte da sessão Hall da Fama, que está no Tricolor.

Edição do Tribuna Ribeirão de 4 de janeiro de 2003 - Texto: Marcio JavaroniReprodução

 

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