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Câmara vota terceirização no dia 22

JF PIMENTA/ESPECIAL PARA O TRIBUNA

A Câmara de Vereadores realiza na próxima segunda-feira, 22 de julho, às 18 horas, sessão extraordinária para vo­tar três projetos do Executivo. O presidente do Legislativo, Lincoln Fernandes (PDT), de­finiu dia e horário depois que um requerimento assinado pelo prefeito Duarte Nogueira Júnior m(PSDB) foi protocola­do na Casa de Leis, na manhã desta terça-feira (16).

Além do projeto de parceria com Organizações Sociais (OS’s) para a terceirização de 2.509 va­gas em sete novas unidades de educação infantil – creches e pré-escolas –, também estão na pauta outros duas propostas que não foram votadas na última sessão antes do recesso parla­mentar, na quinta-feira (11), que vai até 31 de julho.

O primeiro projeto pede au­torização dos vereadores para que o Executivo realize opera­ção de crédito de financiamento com a Caixa Econômica Fede­ral, até o valor de R$ 115 mi­lhões, pelo programa federal “Avançar Cidades”. Os recur­sos, caso a proposta seja apro­vada, são para o Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) investir na seto­rização e automação de poços e reservatórios, no serviço de caça-fraudes e na detecção de vazamentos não visíveis.

Já o segundo diz respeito à extinção e criação de cargos na Secretaria Municipal da Edu­cação. O projeto foi aprovado em primeira discussão e prevê a extinção de 80 cargos de pro­vimento efetivo de professor de Educação Básica I e de 50 cargos de provimento efetivo de profes­sor de Educação Básica II.

Em contrapartida, serão criados 80 cargos de provimento efetivo de professor de Educação Básica de Arte e 50 de provimen­to efetivo de professor de Educa­ção Básica HI de Educação Físi­ca. A Secretaria da 0Educação argumenta que a criação dos cargos de PEB HI são impres­cindíveis para o cumprimento da grade curricular municipal, pois aproximadamente 1.975 aulas das disciplinas de Arte e Educação Física não dispõem de professores efetivos.

Projeto das Organizações Sociais
Na última sessão antes do recesso, realizada na quinta-feira (11), uma manobra da oposição barrou a votação em plenário da proposta que ter­ceiriza 2.509 vagas em sete no­vas unidades de educação in­fantil – creches e pré-escolas. A sessão foi tumultuada e marca­da pela presença de professo­res, educadores, conselheiros e servidores ligados á área que lotaram o plenário da Câmara.

A ampliação de convênios com as OS’s tem o objetivo de aumentar o número de ma­trículas na primeira etapa da educação básica, a chamada educação infantil. A prefeitu­ra pretende criar, até o segun­do semestre do próximo ano, 2.509 vagas em regime de par­cerias. Segundo a Secretaria Municipal da Educação, caso o município realize os projetos para implementar as sete no­vas unidades escolares e criar as 2.509 novas vagas, terá um custo de R$ 36 milhões.

Já com a contratação das Organizações Sociais, a despe­sa seria de R$ 18 milhões, 50% inferior. Outra exigência esta­belecida é que as selecionadas atendam somente aos usuários da lista de espera da Secretaria Municipal de Educação. A pre­visão é que o governo tem maio­ria para aprovar a parceria.

Justiça
Duas decisões judiciais pu­blicadas nesta terça-feira (16) garantem a sequência da vo­tação do projeto de lei núme­ro 134/2019. A juíza Lucilene Aparecida Canella de Melo, da 2ª Varada Fazenda Públi­ca, em decisão de 11 de julho, negou o pedido do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto (SSM/RP), que questionava a legalidade da votação do requerimen­to com pedido de urgência, apresentado por Fabiano Guimarães (DEM) e aprova­do na sessão do dia 4.

A magistrada julgou a ação civil coletiva extinta, sem resolução do mérito. Já o juiz Reginaldo Siqueira, da 1ª Vara da Fazenda Pública, ne­gou liminar a Danilo Marce­lino Valentim, que impetrou mandado de segurança, com pedido de liminar, para que a análise do projeto fosse vetada até que o Conselho Municipal de Educação (CME) emitisse parecer sobre a terceirização das creches.

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