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Câmara terá novo prédio em janeiro

A Cedro Construtora, res­ponsável pela polêmica obra do prédio anexo da Câmara de Ribeirão Preto, o popular “puxa­dinho dos vereadores”, já concluiu 93% dos trabalhos e a expectativa é que o Legislativo tenha um novo edifício no começo de 2019 – o prazo para conclusão previsto em contrato é 16 de janeiro, du­rante o recesso parlamentar.

Desde março, quando foi adi­tado o contrato para reinicio da construção, até agora, já foram feitas 22 de um total de 26 medi­ções. Cada medição significa uma etapa que a construtora tem de cumprir seguindo o cronograma físico-financeiro acordado entre as partes e acompanhado diaria­mente pela comissão da Câmara criada para fiscalizar a obra.

Até o momento, já foram pa­gos R$ 7.972.886,44 (ou 93% do total) para a empresa vencedora da licitação em 2015. O Legisla­tivo ainda vai desembolsar mais R$ 599.159,53 (ou 7%) à Cedro Construtora, totalizando R$ 8.572.045,97. Atualmente estão sendo instalados os sistemas de climatização e energia elétrica, enquanto a rede lógica está em fase de licitação – um sistema que permitirá criar, organizar e estabe­lecer uma infraestrutura de teleco­municações no novo prédio.

Também estão sendo coloca­dos os forros, instaladas as lumi­nárias e passada a primeira demão de tinta nas paredes. “Estes são os acabamentos. A parte estrutural está toda pronta”, diz o presiden­te do Legislativo, Igor Oliveira (MDB), que assumiu a Mesa Di­retora no começo do ano com o compromisso de finalizar a obra – apesar de o prazo definido para a entrega seja janeiro, a empresa assumiu compromisso com o emedebista de entregar o edifício pronto até o final de dezembro.

Outro passo importante dado recentemente foi a con­clusão da rede de combate a in­cêndio. Na semana passada tudo foi testado e aprovado pelos en­genheiros. Um projeto técnico visando a implantação do mobi­liário também foi contratado. A ideia é que através dele possíveis erros não sejam cometidos e que o valor dos móveis seja diminuí­do de maneira significativa.

“Nossa vontade não era cons­truir este prédio, mas como ges­tores jamais poderíamos permi­tir que uma obra pública ficasse parada, se deteriorando com o tempo. Por isso buscamos todo o embasamento jurídico necessário, implantamos uma comissão fisca­lizadora e tivemos o aval de todos os órgãos de fiscalização do Es­tado e do município. A obra será entregue de forma transparente, com qualidade e uma economia que chega na casa dos R$ 8 mi­lhões”, frisa Igor Oliveira.

A obra é acompanhada por uma comissão nomeada pela Câmara. A presidência da Casa de Leis também já enviou toda a documentação aos principais órgãos fiscalizadores paulistas, como Procuradoria-Geral de Jus­tiça – Ministério Público Estadual (MPE) – e Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). Cópias do aditamento também foram encaminhadas a todos os 27 gabinetes de vereadores. A obra custou R$ 1,65 milhão a mais do que o previsto no contrato origi­nal, de R$ 6,85 milhões, por “fa­lhas no projeto”.

O anexo foi idealizado na ges­tão de Walter Gomes (PTB) para acomodar nos dois prédios os ga­binetes dos 27 vereadores da atual legislatura (2017-2020) nas duas unidades – eram 22 na passada, mas o Tribunal Superior Eleito­ral (TSE), com base no eleitorado da cidade, elevou o número de cadeiras. Neste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a cidade pode voltar a ter 22 parlamentares, mas essa redu­ção vai depender dos edis – eles têm até outubro do ano que vem para aprovar nova emenda à Lei Orgânica do Município (LOM) e garantir as atuais 27 cadeiras, ou baixar novamente para 22.

O novo edifício, idealizado em 2015 com prazo de entrega para agosto de 2016, deveria abrigar os gabinetes da presidência, dos dois vices e do primeiro e segun­do secretários para acomodar no prédio antigo os cinco novos parlamentares da atual legislatura. A Comissão de Gestão, Acompa­nhamento e Fiscalização, criada pelo presidente Igor Oliveira para vistoriar a conclusão do anexo, é presidida por André Trindade (DEM) e tem ainda a participação de Elizeu Rocha (PP), Jean Corauci (PDT), Jorge Parada (PT), Gláucia Berenice (PSDB) e o coordenador admi­nistrativo do Legislativo, Jonatas Samuel Silva e Souza.

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